1.000 (um mil),
1.000.000 (um milhão),
1.000.000.000 (um bilhão),
1.000.000.000.000 (um trilhão).
1.000.000 (um milhão),
1.000.000.000 (um bilhão),
1.000.000.000.000 (um trilhão).
Exemplo: R$ 3.201.373.362.371,41
3 trilhões 201 bilhões 373 milhões 362 mil 371 reais e quarenta e um centavos
(até os centavos?). Arredondando: 3.201 bilhões ou 3.201.373 milhões…assim fica mais entendível.
Já falamos aqui sobre isto, mas a história dos números inconcebíveis começa no Tibiriça, onde leio entre outras coisas muito interessantes:
Em meio a insistentes ataques da grande
mídia à “corrupção” de autoridades dos três poderes institucionais, uma
verdadeira corrupção institucional está ocorrendo no campo financeiro e
patrimonial do país, destacando-se:
PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
PRIVATIZAÇÃO DE JAZIDAS DE PETRÓLEO, INCLUSIVE DO PRÉ-SAL
PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS MAIS MOVIMENTADOS DO PAÍS
PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS
PRIVATIZAÇÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
PRIVATIZAÇÃO DE FLORESTAS
PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA,
PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS MAIS MOVIMENTADOS DO PAÍS
PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS
PRIVATIZAÇÃO DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
PRIVATIZAÇÃO DE FLORESTAS
PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA,
e muitos outros serviços essenciais, que recebem cada vez menor quantidade de recursos haja vista a luta de 20 anos pela implantação do piso salarial dos trabalhadores da Educação, a recente greve dos policiais na Bahia, ausência de reajuste salarial para os servidores em geral, entre vários outras necessidades não atendidas, evidenciada recentemente na tragédia dos moradores do Pinheirinho em São Paulo, enquanto o volume destinado ao pagamento de Juros e Amortizações da Dívida Pública continua crescendo cada vez mais.
E o que realmente me esbabacou:
A dívida brasileira já supera os R$ 3 trilhões. A grande mídia não divulga esse número, mas o mesmo está respaldado em dados oficiais.
Estas informações foram tiradas do sitio da Auditoria Cidadã da Dívida. Neste espaço encontramos notícias diárias comentadas sobre a dívida, crise global, os números da dívida, dados do orçamento federal de vários anos, vídeos, etc.
Sobre os números vemos lá o seguinte:
O Orçamento Geral da União de 2011 destinou, até o dia 31 de dezembro, R$ 708 bilhões para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública federal. Este valor significou 45% dos recursos do orçamento. Enquanto isso, apenas 3% foram destinados à Educação, 4% para a Saúde e 0,12% para a Reforma Agrária, conforme mostra o gráfico abaixo.
E no relatório Números da Dívida:
O Estoque da Dívida Brasileira já supera R$ 3 Trilhões de Reais
Quanto ao estoque da dívida, frequentemente temos sido questionados a respeito dos números divulgados pela AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA. No presente artigo indicamos as fontes oficiais de onde extraímos os dados que divulgamos.
O último dado consolidado divulgado pelo governo foi o de Novembro/2011 (Logo que for divulgado o de dezembro/2011, as informações serão atualizadas na página da Auditoria Cidadã da Dívida):
O estoque da Dívida Interna alcançou R$ 2.501.674.500.928,72, ou seja, mais de 2 TRILHÕES e 501 BILHÕES de REAIS.
(Fonte: http://www.bcb.gov.br/ftp/NotaEcon/NI201112pfp.zip – Quadro 35)
O estoque da Dívida Externa alcançou US$ 406.801.663.629,47 ou seja, mais de 406 BILHÕES de dólares (que representa cerca de R$ 700 bilhões, considerando-se a taxa de conversão de R$ 1,72)
(Fonte: http://www.bcb.gov.br/ftp/NotaEcon/NI201112sep.zip – Quadros 51 e 51-A)
Portanto, em novembro/2011 o
estoque da dívida brasileira chegou a R$ 3.201.373.362.371,41, ou seja, 3
TRILHÕES e 201 bilhões de Reais, o que corresponde a 78% do PIB.
Alertamos que a comparação com dados de dívida / PIB de outros países pode levar a conclusões errôneas, tendo em vista que o governo brasileiro pratica as taxas de juros mais elevadas do mundo (atualmente a taxa básica está em 10,5% ao ano, mas os títulos estão sendo vendidos a taxas superiores a esta, principalmente no caso de títulos “pré-fixados”, ou vinculados a índice de preços), enquanto outros países praticam taxas muitas vezes menores: Estados Unidos da América do Norte (0,25%), Japão (0,1%), Inglaterra (0,5%).
(Fonte: http://www.brasileconomico.com.br/paginas/taxas-de-juros_81.html ).
Cabe comentar também que, recentemente, a Alemanha conseguiu emitir títulos a juros negativos.
ESTOQUE DA DÍVIDA “INTERNA”
Inicialmente, cabe esclarecer que a definição clássica de dívida interna já não pode ser aplicada à realidade atual, tendo em vista que grande parte da dívida interna é de fato externa, pois os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional tem sido adquiridos principalmente por bancos e instituições financeiras (fundos de pensão e de investimento) estrangeiros, pois pagam os maiores juros do mundo, isentos de tributos para estrangeiros e sem controle de capitais.
O estoque da Dívida Interna Federal denominada em títulos (Dívida Mobiliária Federal Interna) chegou a R$ 2,5 TRILHÕES em novembro de 2011, conforme mostra o quadro 35 da planilha de dados oficiais em excel disponível no endereço abaixo:
http://www.bcb.gov.br/ftp/NotaEcon/NI201112pfp.zip
Tal valor representava em novembro 61% do PIB….
ESTOQUE DA DÍVIDA EXTERNA
O estoque da dívida “externa” já atingiu US$ 406,8 bilhões, conforme mostram os quadros 51 e 51-A da planilha do Banco Central disponível no link abaixo.
http://www.bcb.gov.br/ftp/NotaEcon/NI201112sep.zip
Cabe ressaltar que o governo costuma divulgar um montante bem menor de dívida externa. A partir de 2001, a pretexto de adotar metodologia recomendada pelo FMI, os dados da dívida externa passaram a ser divulgados sem os chamados “empréstimos inter-companhias”, ou seja, os empréstimos devidos por multinacionais a suas matrizes no exterior.
O montante de US$ 406,8 bilhões inclui a dívida externa privada, pois a mesma envolve uma obrigação do Estado, tendo em vista que é o BC o responsável por disponibilizar dólares para o pagamento desta dívida, se necessário, às custas de privatizações, juros altos, e aceitação das políticas do FMI, como sempre ocorreu e continua ocorrendo.
E afinal quanto é o PIB? No sitio do IBGE datada do dia 06/03/2012: Em 2011, PIB cresce 2,7% e totaliza R$ 4,143 trilhões.
Com estes dados façamos umas continhas:
PIB = Orçamento + Dívida “Interna”.
4.143 bilhões = 1.571 bilhões + 2.501 bilhões (Com um erro de alguns bilhões)
E que erro!!! Mais:
Dívida “Interna” + Dívida “Externa” = 2.501 + 708 = 3.209 bilhões
2.501 = 60% de 4.143
708 = 17% de 4.143
3.209 bilhões é da ordem de 77% de 4.143 bilhões que é o PIB. (Não esquecer do erro.)
Agora faz sentido. E isto é de 2011, pois para este ano temos:
O Congresso Nacional aprovou e a Presidente Dilma sancionou o Orçamento da União para 2012 no montante de R$ 2.150.458.867.507 (2 trilhões, 150 bilhões, 458 milhões, 867 mil e 507 reais).
O valor destinado à Dívida Pública corresponde a 47,19% de todo o orçamento, e equivale a R$ 1.014.737.844.451,00, ou seja, mais de 1 trilhão de reais.
E se eu não me embaralhei nos números estes 47,19% aí (R$ 1.014 bilhões) correspondem ao que chamamos nas continhas acima de Dívida “Externa”, que no ano anterior correspondeu a 45.05% do orçamento (R$ 708 bilhões). Quanto será destinado esta ano à tal Dívida “Interna”?
Ainda continuo assustado com os números. E qual a consequência disto tudo?
Enquanto os juros possuem piso garantido, o piso dos professores…
Enquanto garante o ganho dos banqueiros, o governo nega recursos para as
áreas sociais e ainda tenta dizer que a dívida não seria um problema.
Vários blogs repercutem os comentários da Auditoria Cidadã da Dívida
sobre a fala do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em reunião da
Comissão do Plano Nacional de Educação, na Câmara dos Deputados,
ocorrida na quarta-feira (14/3). Mercadante tentou desqualificar os que
apontam a dívida pública como o entrave para a obtenção dos 10% do PIB
para a Educação e para o cumprimento e melhoria do piso salarial dos
professores.
Mercadante afirmou que a dívida pública não é problema, pois segundo ele a taxa de juros atual estaria em um patamar baixo (de 9,75% ao ano), e por isso o Presidente do Banco Central (Alexandre Tombini) deveria ser parabenizado. Porém, cabe ressaltar que tal taxa de juros é a maior do mundo, fazendo com que 45% do orçamento federal seja destinado à dívida pública.
Cabe relembrar uma fala do próprio Mercadante, em 8/6/2000, no Plenário da Câmara:
“Quarenta e três por cento do orçamento é prisioneiro da dívida. Por isso, o governo não tem capacidade de investimento, de elaborar políticas sociais e realizar estes projetos. Essa é a discussão central.” …
… Mercadante afirmou também que a dívida pública caiu de 65% do PIB para 36% do PIB na gestão do PT. Porém, Mercadante não diz que tal valor se refere à “Dívida Líquida do Setor Público”, que aparece descontada de diversos ativos que o país teria a receber, tais como as reservas internacionais, empréstimos ao BNDES e até mesmo recursos do FAT (que jamais poderiam ser utilizados para o pagamento da dívida). Mercadante não diz que tais ativos rendem juros irrisórios para o governo, se comparados aos juros pagos sobre a dívida bruta, que já ultrapassou os R$ 3 trilhões de reais, ou 78% do PIB.
Ou seja: o governo age como uma pessoa que vai no banco, entra no cheque especial para depositar na poupança, e ainda diz que a sua “dívida líquida” está em um patamar satisfatório…
…Além do mais, se o Ministro Mercadante diz que não se pode saber quem são os credores da dívida (se são especuladores ou famílias), então o governo está admitindo a total falta de controle sobre esta dívida, ou seja, mais uma razão para se fazer a auditoria. Porém, os dados informados pelo próprio governo (disponíveis em www.divida-auditoriacidada.org.br ) indicam que os principais credores da dívida são os grandes bancos e especuladores.
Já sabemos quem dança novamente:
Fonte: http://macondoresiste.wordpress.com
Mercadante afirmou que a dívida pública não é problema, pois segundo ele a taxa de juros atual estaria em um patamar baixo (de 9,75% ao ano), e por isso o Presidente do Banco Central (Alexandre Tombini) deveria ser parabenizado. Porém, cabe ressaltar que tal taxa de juros é a maior do mundo, fazendo com que 45% do orçamento federal seja destinado à dívida pública.
Cabe relembrar uma fala do próprio Mercadante, em 8/6/2000, no Plenário da Câmara:
“Quarenta e três por cento do orçamento é prisioneiro da dívida. Por isso, o governo não tem capacidade de investimento, de elaborar políticas sociais e realizar estes projetos. Essa é a discussão central.” …
… Mercadante afirmou também que a dívida pública caiu de 65% do PIB para 36% do PIB na gestão do PT. Porém, Mercadante não diz que tal valor se refere à “Dívida Líquida do Setor Público”, que aparece descontada de diversos ativos que o país teria a receber, tais como as reservas internacionais, empréstimos ao BNDES e até mesmo recursos do FAT (que jamais poderiam ser utilizados para o pagamento da dívida). Mercadante não diz que tais ativos rendem juros irrisórios para o governo, se comparados aos juros pagos sobre a dívida bruta, que já ultrapassou os R$ 3 trilhões de reais, ou 78% do PIB.
Ou seja: o governo age como uma pessoa que vai no banco, entra no cheque especial para depositar na poupança, e ainda diz que a sua “dívida líquida” está em um patamar satisfatório…
…Além do mais, se o Ministro Mercadante diz que não se pode saber quem são os credores da dívida (se são especuladores ou famílias), então o governo está admitindo a total falta de controle sobre esta dívida, ou seja, mais uma razão para se fazer a auditoria. Porém, os dados informados pelo próprio governo (disponíveis em www.divida-auditoriacidada.org.br ) indicam que os principais credores da dívida são os grandes bancos e especuladores.
Já sabemos quem dança novamente:
Fonte: http://macondoresiste.wordpress.com
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