por James Petras
O capitalismo e os seus defensores mantêm a dominação
através dos "recursos materiais" sob o seu comando,
especialmente o aparelho de estado, e suas empresas produtivas, financeiras e
comerciais, bem como através da manipulação da
consciência popular via ideólogos, jornalistas, académicos
e publicitários que fabricam os argumentos e a linguagem para enquadrar
as questões do dia.
Hoje as condições
materiais
para a vasta maioria dos trabalhadores deterioram-se drasticamente pois a
classe capitalista descarrega todo o fardo da crise e da
recuperação dos seus lucros sobre as costas das classes
assalariadas. Um dos aspectos gritantes deste contínuo rebaixamento de
padrões de vida é a ausência até agora de um grande
levantamento social. A Grécia e a Espanha, com mais de 50% de desemprego
na faixa etária dos 16-24 anos e aproximadamente 25% de desemprego
geral, experimentaram uma dúzia de greves gerais e numerosos protestos
nacionais com muitos milhões de pessoas; mais não provocou
qualquer mudança real de regime ou de políticas. Os despedimentos
em massa, os salários penosos, os cortes em pensões e
serviços sociais continuam. Em outros países, como a
Itália, França e Inglaterra, protestos e descontentamento
manifestam-se na arena eleitoral, com governantes afastados e
substituídos pela oposição tradicional. Mas no decorrer da
agitação social e da profunda erosão
sócio-económica das condições económicas e
de vida, a ideologia dominante que informa os movimentos, sindicatos e
oposição política é
reformista:
Apelos para
defender benefícios sociais existentes, aumentar
despesas públicas e investimentos, pela expansão do papel do
estado onde a actividade do sector privados deixou de investir ou empregar. Por
outras palavras, a esquerda propõe conservar um passado em que o
capitalismo estava arreado com o estado previdência.
O problema é que este "capitalismo do passado" foi-se e um
novo capitalismo mais virulento e intransigente emergiu forjando uma nova
estrutura mundial e um poderoso aparelho de estado obstinado e imune a todos os
apelos por "reforma" e reorientação. A confusão,
frustração e má direcção da
oposição popular de massa é, em parte, devido à
adopção por escritores, jornalistas e académicos de
esquerda dos conceitos e linguagem adoptados pelos seus adversários
capitalistas: linguagem concebida para obscurecer as verdadeiras
relações sociais de exploração brutal, o papel
central das classes dominantes na reversão de ganhos sociais e as
ligações profundas entre a classe capitalista e o estado.
Publicitários, académicos e jornalistas elaboraram toda uma
litania de conceitos e termos que perpetuam o domínio capitalista e
desviam seus críticos e suas vítimas dos que perpetram o seu
drástico deslizamento rumo ao empobrecimento em massa.
Mesmo quando formulam suas críticas e denúncias, os
críticos do capitalismo utilizam a linguagem e os conceitos dos seus
apologistas.
Na medida em que a linguagem do capitalismo entrou no linguajar geral da
esquerda, a classe capitalista estabeleceu a hegemonia ou
dominação sobre os seus antigos adversários. Pior, a
esquerda, ao combinar alguns dos conceitos básicos do capitalismo com a
crítica aguda, cria ilusões acerca da possibilidade de reformar
"o mercado" para servir objectivos populares. Isto faz com que falhe
a identificação das ideias mestras das forças sociais que
devem ser expulsas dos comandos da economia e do imperativo de desmantelar o
estado dominado pela classe. Enquanto a esquerda denuncia a crise capitalista e
os salvamentos do estado, a sua própria pobreza de pensamento mina o
desenvolvimento da acção política de massa. Neste contexto
a "linguagem" da ocultação torna-se uma
"força material" – um veículo do poder
capitalista, cuja utilização primária é desorientar
e desarmar seus críticos intelectuais através do uso de termos,
estruturas conceptuais e linguagem que dominam a discussão da crise
capitalista.
Eufemismos chave ao serviço da ofensiva capitalista
Os eufemismos têm um duplo significado: O que os termos implicam
(connote)
e o que eles realmente significam. Concepções
eufemísticas sob o capitalismo implicam uma realidade favorável
ou comportamento aceitável e actividade totalmente dissociada do
engrandecimento da riqueza da elite e da concentração de poder e
privilégio. Os eufemismos disfarçam o impulso das elites do poder
para impor medidas específicas de classe e para reprimir
sem serem adequadamente identificados,
responsabilizados e opostos pela acção popular de massa.
O eufemismo mais comum é a palavra "mercado", a qual é
dotada de características e poderes humanos. Como tal, dizem-nos que
"o mercado exige cortar salários" desligado da classe
capitalista. Mercados, intercâmbio de mercadorias ou compra e venda de
bens, têm existido há milhares de anos em diferentes sistemas
sociais em contextos altamente diferenciados. Eles têm sido globais,
nacionais, regionais e local. Envolvem diferentes actores
sócio-económicos e compreendem unidades económicas muito
diferentes, as quais vão desde casas comerciais gigantes promovidas pelo
Estado até ao nível de aldeias camponesas de
semi-subsistência e praças de cidades. Existiram
"mercados" em todas as sociedades complexas: escravocratas, feudais,
mercantis e em primitivas ou tardias sociedades capitalistas competitivas,
monopolistas industriais e financeiras.
Ao discutir e analisar "mercados" e compreender as
transacções (quem beneficia e quem perde), deve-se claramente
identificar as classes sociais que dominam as transacções
económicas. Escrever na generalidade acerca de "mercados"
é enganoso porque os mercados não existem independentemente das
relações sociais que definem o que é produzido e vendido,
como é produzido e que configurações de classe modelam o
comportamento dos produtores, vendedores e do trabalho. A realidade do mercado
de hoje é definida por corporações e bancos multinacionais
gigantescos, os quais dominam o trabalho e os mercados de
commodities.
Escrever de "mercados" como se operassem numa esfera acima e para
além das brutais desigualdades de classe é esconder a
essência das relações de classe contemporâneas.
Fundamental para qualquer entendimento, mas ignorado pela discussão
contemporânea, é o poder incontestado dos proprietários
capitalistas dos meios de produção e de
distribuição, a propriedade capitalista da publicidade, os
banqueiros capitalistas que concedem ou negam crédito e os
responsáveis do estado nomeados pelos capitalistas que
"regulamentam" ou desregulamentam relações de troca. Os
resultados das suas políticas são atribuídos às
eufemísticas exigências do "mercado" as quais parecem
estar divorciadas da realidade brutal. Portanto, como insinuam os
propagandistas, ir contra "o mercado" é opor-se ao
intercâmbio de bens. Isto é claramente absurdo. Em contraste,
identificar exigências capitalistas sobre o trabalho, incluindo
reduções em salários, bem-estar e segurança,
é confrontar uma forma exploradora específica de comportamento de
mercado onde capitalistas procuram ganhar lucros mais altos contra os
interesses e o bem-estar da maioria dos trabalhadores assalariados.
Ao confundirem relações de mercado exploradoras sob o capitalismo
com mercados em geral, os ideólogos alcançam vários
resultados: Eles disfarçam o papel principal dos capitalistas quando
evocam uma instituição com conotações positivas,
isto é, um "mercado" onde pessoas compram bens de consumo e
"socializam-se" com amigos e conhecidos. Por outras palavras, quando
"o mercado", o qual é retratado como um amigo e benfeitor da
sociedade, impõe políticas presumivelmente penosas é para
o bem-estar da comunidade. Pelo é o que os propagandistas dos
negócios querem que o público acredite ao mercadejarem sua
virtuosa imagem do "mercado"; eles mascaram o comportamento
predatório do capital na caça por maiores lucros.
Um dos eufemismos mais comuns lançado em meio a esta crise
económica é "austeridade", um termo utilizado para
encobrir as duras realidades de cortes draconianos em salários,
pensões e bem-estar público e o aumento drástico de
impostos regressivos (IVA). Medidas de "austeridade" significam
políticas para proteger e mesmo aumentar subsídios do estado a
negócios, criar lucros mais altos para o capital e maiores desigualdades
entre os 10% do topo e os 90% da base. "Austeridade" implica
auto-disciplina, simplicidade, parcimónia, poupança,
responsabilidade, limites em luxos e gastos supérfluos, evitar a
satisfação imediata em benefício da segurança
futura – uma espécie de calvinismo colectivo. A
conotação da palavra é o sacrifício compartilhado
hoje para bem-estar futuro de todos.
Contudo, na prática "austeridade" descreve políticas
que são concebidas pela elite financeira para implementar
reduções no padrão de vida de uma classe específica
e em serviços sociais (tais como saúde e educação)
disponíveis para trabalhadores e empregados assalariados. Significa que
fundos públicos podem ser desviados numa extensão ainda maior
para pagar altos juros a possuidores de títulos ricos enquanto sujeitam
a política pública aos ditames dos senhores do capital financeiro.
Ao invés de falar de "austeridade", com sua
conotação de severa auto-disciplina, os críticos de
esquerda deveriam descrever claramente as políticas da classe dominante
contra o trabalho e as classes assalariadas, as quais aumentam desigualdades e
concentram no topo ainda mais riqueza e poder. Políticas de
"austeridade" são portanto uma expressão de como as
classes dominantes utilizam o estado para comutar o fardo do custo da sua crise
económica para cima do trabalho.
Os ideólogos das classes dominantes apropriaram-se de conceitos e
termos, os quais a esquerda originalmente utilizou para o avanço de
melhorias em padrões de vida e que se voltaram contra si. Dois destes
eufemismos, tomados da esquerda, são "reforma" e
"ajustamento estrutural". "Reforma, durante muitos
séculos, referia-se a mudanças, as quais diminuíam
desigualdades e aumentavam a representação popular.
"Reformas" eram mudanças positivas que promoviam o bem-estar
público e a restrição do abuso de poder por regimes
oligárquicos ou plutocráticos. Ao longo das últimas
três décadas, contudo, importantes académicos, economistas,
jornalistas e responsáveis da banca internacional subverteram o
significado de "reforma" transformando-o no seu oposto: agora
refere-se à eliminação de direitos do trabalho, ao fim da
regulamentação pública do capital e à
redução de subsídios públicos que tornavam a
alimentação e o combustível acessíveis aos pobres.
No vocabulário capitalista de hoje "reforma" significa
reverter mudanças progressistas e restaurar os privilégios de
monopólios privados. "Reforma" significa acabar com a
segurança de emprego e facilitar despedimentos maciços de
trabalhadores pelo rebaixamento ou eliminação da
indemnização por despedimento. "Reforma" já
não significa mudanças sociais positivas; agora significa
reverter aquelas mudanças arduamente conquistas e restaurar o poder
irrestrito do capital. Significa um retorno à fase primitiva e mais
brutal do capital, antes de existirem organizações de
trabalhadores e quando a luta de classe era suprimida. Portanto
"reforma" agora significa restaurar privilégios, poder e lucro
para os ricos.
De um modo semelhante, os cortesãos linguísticos da
profissão económica puseram o termo "estrutural", como
em "ajustamento estrutural", ao serviço do poder desenfreado
do capital. Ainda na década de 1970 a mudança
"estrutural" referia-se à redistribuição da
terra dos grandes latifundiários para os destituídos de terra;
uma mudança de poder dos plutocratas para as classes populares.
"Estruturas" referia-se à organização do poder
privado concentrado no estado e na economia. Hoje, contudo,
"estrutura" refere-se às instituições e
políticas públicas, as quais tiveram origem nas lutas do trabalho
e da cidadania para proporcionar segurança social, para proteger o
bem-estar, saúde e aposentação de trabalhadores.
"Mudanças estruturais" são agora o eufemismo para
esmagar aquelas instituições públicas, acabar com os
constrangimentos ao comportamento predatório do capital e destruir a
capacidade do trabalho para negociar, lutar ou preservar seus avanços
sociais.
O termo "ajustamento", como em "ajustamento estrutural"
(AS), é em si próprio um eufemismo suave que implica sintonia
fina, a modulação cuidadosa de instituições e
políticas públicas que apoiam a saúde e o
equilíbrio. Mas, na realidade, "ajustamento estrutural"
representa um ataque frontal ao sector público e um desmantelamento
geral de legislação protectora e de agências
públicas organizadas para proteger o trabalho, o ambiente e os
consumidores. "Ajustamento estrutural" mascara um assalto
sistemático aos padrões de vida do povo em benefício da
classe capitalista.
A classe capitalista tem cultivado uma safra de economistas e jornalistas que
apregoam políticas brutais em linguagem suave, evasiva e enganosa a fim
de neutralizar a oposição popular. Infelizmente, muito dos seus
críticos "de esquerda" tendem a apoiar-se na mesma
terminologia.
Dada a corrupção generalizada da linguagem, tão difusa nas
discussões contemporâneas acerca da crise do capitalismo, a
esquerda deveria cessar de se apoiar neste conjunto enganoso de eufemismos
apropriados pela classe dominante. É frustrante ver quão
facilmente as expressões seguintes entram no nosso discurso:
"Disciplina de mercado"
– O eufemismo "disciplina" denota uma fortaleza de
carácter séria e consciente em face de desafios em
contraposição a comportamento irresponsável, escapista. Na
realidade, quando vai a par com "mercado", refere-se a capitalistas a
aproveitarem-se de trabalhadores desempregados e utilizarem sua
influência política e o poder de despedirem massas de
trabalhadores e intimidar os empregados remanescentes para maior
exploração e excesso de trabalho, produzindo portanto mais lucro
por menos pagamento. Ela também cobre a capacidade de grandes senhores
capitalistas elevarem sua taxa de lucro cortando os custos sociais de
produção, tais como protecção ambiental e do
trabalhador, cobertura de saúde e pensões.
"Choque de mercado" –
Refere-se a capitalistas ocupados com maciços e abruptos despedimentos
brutais, cortes em salários e eliminação de planos de
saúde e pensões a fim de melhorar cotações de
acções, aumentar lucros e assegurar maiores bónus para os
patrões. Ao ligar o termo suave e neutro de "mercado" com
"choque", os apologistas do capital disfarçam a identidade dos
responsáveis por tais medidas, suas consequências brutais e os
imensos benefícios desfrutados pela elite.
"Exigências do mercado" –
Esta frase eufemística é destinada a antropomorfizar uma
categoria económica, afastar a crítica de proprietários
reais de carne e osso, dos seus interesses de classe e do seu despótico
estrangulamento do trabalho. Ao invés de "exigências de
mercado", a frase deveria ser lida: "a classe capitalista ordena aos
trabalhadores que sacrifiquem seus próprios salários e
saúde para assegurar mais lucro para as corporações
multinacionais" – um conceito claro que provavelmente
despertará a ira daqueles adversamente atingidos.
"Livre empresa" –
Um eufemismo que é a combinação de dois conceitos reais:
empresa privada para lucro privado e competição livre. Ao
eliminar a imagem subjacente do ganho privado para os poucos contra o interesse
dos muitos, os apologistas do capital inventaram um conceito que enfatiza as
virtudes individuais de "empresa" e "liberdade" em
oposição aos vícios económicos reais da
cobiça e da exploração.
"Mercado livre" –
Um eufemismo que implica competição livre, justa e igual em
mercados não regulados encobrindo a realidade da dominação
de mercado por monopólios e oligopólios dependentes de
maciços salvamentos do estado em tempos de crise capitalista.
"Livre" refere-se especificamente à ausência de
regulamentações públicas e intervenção do
estado para defender a segurança dos trabalhadores bem como a do
consumidor e a protecção ambiental. Por outras palavras,
"liberdade" mascara a destruição desumana da ordem
cívica por capitalistas privados através do seu exercício
desenfreado do poder económico e político. "Mercado
livre" é o eufemismo para o domínio absoluto de capitalistas
sobre os direitos e meios de vida de milhões de cidadãos, na
essência uma verdadeira negação da liberdade.
"Recuperação económica" –
Esta frase eufemística significa a recuperação de lucros
pelas grandes corporações. Ela disfarça a ausência
total de recuperação de padrões de vida para as classes
trabalhadora e média, a reversão de benefícios sociais e
as perdas económicas de detentores de hipotecas, devedores, os
desempregados a longo prazo e proprietários de pequenos negócios
em bancarrota. O que é encoberto na expressão
"recuperação económica" é como a
pauperização em massa se torna uma condição chave
para a recuperação de lucros corporativos.
"Privatização" –
O termo descreve a transferência de empresas públicas,
habitualmente aquelas lucrativas, para capitalistas de grande escala privados,
bem conectados, a preços bem abaixo do seu valor real, levando à
perda de serviços públicos, emprego público estável
e custos mais elevados para os consumidores pois os novos proprietários
privados elevam preços e despedem trabalhadores – tudo em nome de
outro eufemismo: "eficiência".
"Eficiência" –
Eficiência aqui refere-se apenas ao balanço de uma empresa;
não reflecte os custos pesados da "privatização"
arcados por sectores relacionados da economia. Exemplo:
"privatizações" dos transportes aumentam custos de
negócios a montante a jusante tornando-os menos competitivos em
comparação com competidores em outros países;
"privatização" elimina serviços em
regiões que são menos lucrativas, levando ao colapso
económico local e ao isolamento dos mercados nacionais. Frequentemente,
responsáveis públicos, que estão alinhados com
capitalistas privados, desinvestem deliberadamente em empresas públicas
e nomeiam compadres políticos incompetentes como parte da
política clientelista, a fim de degradar serviços e fomentar
descontentamento público. Isto cria uma opinião pública
favorável a "privatização" da empresa. Por
outras palavras, a "privatização" não é
um resultado das ineficiências inerentes das empresas públicas,
como os ideólogos do capital gostam de argumentar, mas um acto
político deliberado destinado o ganho do capital privado à custa
do bem-estar público.
Conclusão
Linguagem, conceitos e eufemismos são armas importantes na luta de
classe "dos de cima" concebidos por jornalistas e economistas
capitalistas para maximizar a riqueza e o poder do capital. Na medida em que
críticos progressistas e de esquerda adoptam estes eufemismos e seu
quadro de referência, as críticas e alternativas que
propõem são limitadas pela retórica do capital. Colocar
"aspas" em torno dos eufemismos pode ser um sinal de
desaprovação mas isto não promove o quadro
analítico diferente que é necessário para o êxito da
luta de classe dos "de baixo". Igualmente importante, deixa de lado a
necessidade de uma ruptura fundamental com o sistema capitalista incluindo sua
linguagem corrompida e seus conceitos enganosos. Os capitalistas subverteram em
grande medida ganhos fundamentais da classe trabalhadora e estamos a cair outra
vez em direcção ao domínio absoluto do capital. Isto deve
relançar a questão de uma transformação socialista
do estado, da economia e da estrutura de classe. Uma parte integral desse
processo deve a rejeição total dos eufemismos utilizados pelos
ideólogos capitalistas e a sua substituição
sistemática por termos e conceitos que verdadeiramente reflictam a
implacável realidade, que claramente identifiquem os perpetradores deste
declínio e que definam as agências sociais para a
transformação política.
18/Maio/2012
O original encontra-se em
http://petras.lahaine.org/?p=1898
Este artigo encontra-se em
http://resistir.info/
.
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