por Fausto Arruda
Na segunda quinzena de junho, chefes de Estado do mundo inteiro estarão
no Rio de Janeiro para um convescote
[1]
que tem tudo para ser mais uma atividade diversionista para encobrir os reais e
mais candentes problemas que a humanidade enfrenta nos dias atuais.
Fome, peste e guerra
As pessoas das gerações mais antigas se criaram ouvindo as
rezadeiras concluírem suas ladainhas com a súplica: livrai-nos da
fome, da peste e da guerra. Hoje, os pseudocientistas, sacerdotes do
ecoterrorismo, disseminam o pensamento único ensinando às massas
uma nova ladainha: livrai-nos do buraco na camada de ozônio, do efeito
estufa e do aquecimento global. Mas, o temor das rezadeiras continua mais que
nunca na ordem do dia.
Segundo as estatísticas dos organismos internacionais, cerca de
oitocentos milhões de pessoas sofrem no mundo de fome crônica. Por
hora, morrem mil crianças todos os dias por variadas moléstias
cuja base é a subnutrição.
Estas mesmas populações, principalmente pela
condição de famélicas, estão expostas a um sem
número de epidemias como AIDS, ebola, malária, dengue,
febre-amarela, cólera, afora as gripes de moda como a suína, a
aviária e outras.
Tão letal quanto a fome e a peste, a guerra tem sido uma constante na
vida dos povos, principalmente os das nações exploradas,
vítimas da ganância das nações imperialistas. O
capitalismo, ao atingir a sua fase superior, o imperialismo, na virada do
século XIX para o século XX lançou mão da guerra de
rapina para açambarcar as fontes de matéria prima e dominar o
mercado consumidor dos quatro cantos do mundo. Durante todo o século XX
e início do século XXI foram dezenas de guerras desencadeadas ou
incentivadas pelas nações exploradoras, tendo a frente o
imperialismo ianque, para se apoderarem do botim de cada uma.
Afora o faz-de-conta dos organismos internacionais ou a demagogia dos
políticos estas questões continuam sem o devido enfrentamento e
seguem clamando por sua superação. Claramente a vida já
demonstrou que não será na vigência do sistema capitalista
que as mesmas serão resolvidas e não é à toa que as
mesmas são a base da situação revolucionária que se
desenvolve no mundo inteiro. Resta, portanto, aos pretensos donos do planeta
aterrorizar as massas com suas ameaças de aquecimento global e outras
sandices que, para ganharem fórum de respeitabilidade, são
ensalsadas a partir de encontros de cúpula como Eco-92, Kioto, Cancun,
Copenhagen, Rio + 20, etc...
O que a ciência nos fala
Nadando contra a corrente do pensamento único imposto pelo centro do
poder mundial, alguns cientistas têm lutado bravamente para desmistificar
todas estas baboseiras difundidas no sentido de tirar a atenção
dos povos dos principais problemas que os afligem e, ainda por cima, manter a
exploração das colônias e impedir o seu desenvolvimento.
No Brasil podemos destacar, entre poucos cientistas que se atrevem a contestar
a hipótese do aquecimento global, o professor e pesquisador da
Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Luiz Carlos Molion, o qual concedeu uma
esclarecedora entrevista ao Programa Canal Livre, postada no
Youtube
juntamente com outras intervenções suas em outros eventos
destruindo todas as teses, segundo as quais o planeta marcha para o aquecimento
global e chega a afirmar exatamente o contrário.
Outro cientista que ganhou notoriedade nos últimos dias por haver
participado do Programa Jô Soares, na Rede Globo, foi o professor e
pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Augusto
Felício. Depois de sua entrevista e até pela proximidade da
Cúpula Rio + 20, Felício passou a receber uma grande quantidade
de convites para proferir palestras em escolas e universidades, tal o espanto
com que as pessoas foram tomadas diante de alguém que ousou desafiar o
pensamento único, afirmando que o que os pseudocientistas asseveram ser
a Teoria do Aquecimento Global, na verdade nem teoria é, e sim,
simplesmente uma hipótese sem nenhuma comprovação
científica. E corroborando as afirmações do professor Luiz
Carlos, afirmou categoricamente que o que se avizinha é um
período de resfriamento do planeta.
Ecoterrorismo e dominação
Roberto Felício denuncia, por exemplo, a indústria
química detentora de patentes sobre gases refrigerantes como uma das
fontes geradoras deste terrorismo, tudo por meros interesses comerciais. Da
mesma forma que os países ricos se utilizam destas inverdades para
manter o domínio sobre as semicolônias, impedindo-as de
lançar mão das fontes de energia fosseis como o petróleo,
o carvão mineral e o gás natural. Os monopólios e os
governantes de países ricos transformaram o ecoterrorismo em um imenso
negócio disseminado através de financiamentos de projetos em
universidades e ONGs gerando emprego e renda para aqueles que se comprometem a
abraçar esta ideologia manipuladora. Parte destes recursos é
carreada para os monopólios de comunicação
responsáveis pela cadeia mundial da desinformação e, mais
que isso, do apavoramento das massas pelo terror ecológico.
Aparência e essência
Ricardo Felício chama a atenção para o fato de que as
pessoas vivem em microclimas. A experiência de vida no microclima, que
pode ser alterado pela ação do homem, pode levá-las a
imaginar a sua transposição para o clima global. Porém, o
clima global, pelas suas dimensões, tem no sol, nos oceanos e nos
vulcões as principais fontes de alterações. Explorando a
ignorância das massas, os pseudocientistas escondem a essência dos
fenômenos e induzem as pessoas a aceitarem como verdade aquilo que
é apenas a aparência.
É claro que a urbanização, a
industrialização e a civilização do
automóvel modificaram e cada vez mais têm a capacidade de causar
tremendos transtornos à vida das pessoas, assim como o desmatamento
desregrado e a falta de proteção das nascentes podem provocar
incalculáveis prejuízos ao meio ambiente numa esfera
microclimática, longe, porém, de interferir de forma global no
clima do planeta.
O desenvolvimento da técnica a serviço do bem estar do povo e
não do capital pode perfeitamente apontar soluções para
controlar os efeitos negativos da intervenção humana no
microclima. Entretanto, a fantástica energia emanada do sol, dos
vulcões e dos oceanos não pode ser controlada. O ser humano tem
que reconhecer a sua insignificância para intervir nesta esfera da
organização da matéria.
(1) Convescote: piquenique
Ver também:
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário