sábado, 30 de junho de 2018

Fósseis e Fossilização - Vídeos e Textos


Fossilização - Textos

O que é um Fóssil - Tipos de Fossilização

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/fossilizacao.html

Fossilização - vídeos

Fósseis Brasileiros - Reportagens 

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Fossilização - Vídeos

http://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/fossilizacao-videos.html

Fossilização - Vídeos

Fossilization

 


O que são fósseis e sua importância para o estudo da evolução

 

 Mundo Paleo -Fósseis

 


 Mundo Paleo - Âmbar, a cápsula do tempo da natureza

 

 Fósseis Parte 1 | A Grande Catástrofe

 

 Fósseis Parte 2 | A Grande Catástrofe

 

O que é um Fóssil - Tipos de Fossilização


   Do latim fossilis, que significa “tirado da terra”, os fósseis nada mais são do que vestígios que foram deixados no planeta e viveram no passado. Estes vestígios podem ser, desde ossos, dentes e pegadas impressas em rochas, até mesmo os animais inteiros que ficam conservados no gelo. Chamamos de fossilização o processo pelo qual, naturalmente, um fóssil é formado. Trata-se de algo lento e complexo, e a formação pode levar até mesmo milhares de anos. Apesar de ser tratado de forma tão ampla e simples, o processo é bastante raro, já que é preciso que haja condições bastante específicas para que o vestígio seja conservado.
      
Como ocorre a Fossilização?
    Para que o processo de fossilização seja possível, é preciso que o corpo do ser vivo seja soterrado rapidamente, pois, caso contrário, passará por um processo de degradação natural, por parte de microrganismos decompositores. Estes restos precisam, portanto, ser cobertos por areia, argila e outros sedimentos. Além disso, somente as partes mais rígidas, como os ossos, dentes, troncos, carapaças e conchas, podem ser fossilizadas, uma vez que são as partes que sofrem menos decomposição.
      Outro fator determinante para que o processo ocorra, é o tipo de sedimento que submerge o organismo. Este deve ser fino, já que aqueles que são mais espessos podem sofrer erosão com o movimento das águas. E, finalmente, para que haja uma conservação mais eficaz e melhor para o fóssil, o meio onde ele se forma deve ser ausente de oxigênio, uma vez que a oxidação é um processo que ajuda muito durante a degradação orgânica. Localidades em que as temperaturas são mais baixas facilitam a ocorrência do processo, porque os microrganismos decompositores tem ação reduzida quando está mais frio.

   



Tipos de fósseis
      Os fósseis podem ser encontrados em várias formas, que determinam os tipos de fósseis. São eles a moldagem, a contramoldagem, a mumificação, a mineralização e a impressão, que serão explicados a seguir.

Moldagem
     O tipo de fossilização denominado moldagem consiste no soterramento dos restos de ser vivo que deixam a forma gravada na pedra, porém são completamente degradados posteriormente. Fica, portanto, um molde do animal na pedra.

Contramoldagem
A contramoldagem, por sua vez, ocorre quando a lacuna deixada durante o processo de moldagem passa a ser preenchida por minerais. Com esse processo, a solidificação do material que preencheu o molde, constrói uma cópia de rocha do animal.

Mumificação
A mumificação refere-se ao processo de fossilização de ocorrência mais rara. Há, nesse caso, preservação parcial ou total do ser vivo original. Pode ocorrer por meio de congelamento do animal, desidratação ou solidificação por meio de substâncias impermeáveis. São, portanto, preservadas, nesse processo, algumas partes, como por exemplo os órgãos, ou ainda a última refeição do animal antes de morrer.

Mineralização
Também conhecido pelo nome de permineralização, ou ainda petrificação, o tipo de fossilização denominado mineralização ocorre por meio da substituição de substâncias orgânicas do corpo do organismo por minerais que estão presentes no meio, ou ainda que são trazidos pelas correntes de água. A troca é tão precisa que até mesmo as particularidades do corpo são mantidas, mas não resta nada de matéria orgânica original. É exatamente por meio desse processo que os ossos, dentes, unhas, troncos, e outras partes duras são fossilizadas.

Impressão
Por fim, temos o último tipo de fossilização, que é a impressão. Durante esse processo, somente são preservados os vestígios deixados pelo organismo, podendo estes serem tocas, marcas, pegadas ou rastros que o animal deixou quando passou por um terreno mole, que acabaram sendo transformadas em rochas.
A fossilização é o processo de conservação de uma parte, ou ainda de um vestígio deixado por um ser vivo que passou pela Terra há muitos anos.
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/biologia/fossilizacao

Fósseis Brasileiros - Reportagens

Anfíbios e réptil da Era Paleozoica são encontrados no Nordeste

 

 Fantástico: Achado de fósseis de Teclodonte no Brasil

   

 Fósseis alteram rotina de Cajapió, no Maranhão

 

Titanossauro encontrado em Minas é quatro vezes maior do que se pensava

 

 Fóssil de Tecodonte em Dona Francisca RS

 

 Fóssil revela animal que teria vivido há mais de 200 milhões de anos no Sul do Brasil

 

 Vale dos Dinossauros

 

 Maior dinossauro brasileiro é descoberto em São Paulo

 

 Fóssil do maior Dinossauro do brasil é encontrado em Uberaba!

 

Eras Geológicas - Etapas

Era Pré-cambriana



Explosão Cambriana: A evolução dos olhos





Era Paleozoica



O pré-cambriano e a origem da Terra

 

 A era paleozoica e os primeiros animais

 

 A era mesozoica e o reinado dos dinossauros.

 

 A Era Cenozoica (1ª parte): O Período Paleogênico

 

 A Era Cenozoica (2ª parte): O Período Neogênico

   

 A Era Cenozoica (3ª parte): O Período Quaternário.

 

Eras Geológicas I

Eras Geológicas

 


 Pré-cambriano (E a Escala de tempo geológico)

 

 L'échelle des temps géologiques

 

 A Explosão Cambriana

 

A Explosão Cambriana 2 




Escala de tempo geológico

Pré-cambriano (E a Escala de tempo geológico)

 

História do nosso calendário

Como foi feito o calendário , e calendário gregoriano -Física


 

 De onde veio nosso calendário? - Nerdista University

 


 Nomes dos meses do ano - Curiosidades

 


 Por que a semana tem 7 dias?

 

Tempo Geológico - História da Terra - Vídeos

Tempo geológico da Terra - biologia 


 

Pré-cambriano (E a Escala de tempo geológico)

 


Os Limites do Oceano Cósmico - Cosmos (Carl Sagan) - Episódio 01 



Construindo o Planeta Terra


Como os arqueólogos sabem a idade de um objeto?


Como é que os arqueólogos sabem que um fóssil humano tem exatamente 4,2 milhões de anos? Há pouco mais de 50 anos, não havia a menor chance de determinar isso. Com exceção dos raros objetos que continham referências históricas, não era possível saber se uma coisa tinha, digamos, 5 mil ou 5 milhões de anos.
Os métodos de datação atuais, que revolucionaram a arqueologia, são um monumento à inteligência humana. Eles se baseiam em duas coisas: a observação de alguns fenômenos naturais que têm a regularidade de um cronômetro, como a radioatividade, e a identificação de acontecimentos casuais com capacidade para iniciar tais cronômetros do zero.
Existem vários métodos, cada um com uma série de características próprias que permitem que um certo tipo de objeto seja datado. Eles também se diferenciam pelo alcance temporal. Alguns servem para contar a passagem de algumas centenas de anos. Outros, de bilhões. Aqui estão os mais importantes.

Métodos de datação

Como os arqueólogos sabem a idade de um objeto

Dendrocronologia
Do que se trata: é o método de datação pelos anéis das árvores
Uso: madeira
Alcance: 9 mil anos
Como funciona: o padrão de crescimento das árvores muda com as estações do ano. Quando se corta uma árvore, é possível ver uma seqüência de círculos claros e escuros, correspondendo ao verão e ao inverno – um verdadeiro código de barras. Esse código pode se sobrepor ao de uma árvore mais antiga e assim por diante. Paleontólogos já foram capazes de reunir uma seqüência ininterrupta de 9 mil anos. Aí é só comparar os círculos e contar. Dá para saber quando uma construção foi erguida olhando a madeira que foi usada nela (ou até em que ano cada parte foi feita). Nos trópicos, as árvores não formam anéis bem distintos

Carbono-14
Do que se trata: quantificação de elementos químicos instáveis
Uso: papel, madeira, couro, tecido e ossos
Alcance: 60 mil anos
Como funciona: o elemento carbono-14 é raro. Ele é formado quando um nêutron colide com um átomo de nitrogênio-14. O N-14 vira C-14 e passa a integrar moléculas de gás carbônico. Enquanto vivem, plantas e animais absorvem gás carbônico da atmosfera. Quando morrem, os seres deixam de repor C-14 nos corpos. Porém, o C-14 é instável e volta a ser N-14. A queda ocorre a uma taxa constante: metade do C-14 vira N-14 em 5 600 anos; a metade do que sobra, em mais 5 600, e por aí vai. A diferença entre a quantidade de C-14 de um fóssil e a normal serve para calcular há quanto tempo o animal ou planta morreu

Potássio-argônio
Do que se trata: átomos transmorfos permitem datar ancestrais humanos
Uso: rochas vulcânicas
Alcance: 100 mil a 4,3 bilhões de anos
Como funciona: devido a reações no núcleo, átomos de potássio-40 viram argônio-40 sempre a uma mesma velocidade. Essa velocidade é conhecida com precisão. Por causa dessa reação, se uma rocha possui P-40, ela terá A-40. Quando um vulcão entra em erupção, todo o A-40 contido na rocha evapora – sobra apenas P-40. A rocha é zerada. Quando ela esfria, volta a produzir A-40. A proporção entre esses átomos numa rocha pode dizer exatamente quando ela se formou. Datando-se as camadas vulcânicas acima e abaixo de um fóssil, é possível determinar quando o dono daqueles ossos morreu

Fonte: https://super.abril.com.br

Métodos de Datação



Método de datação por carbono 14



Como funciona o carbono 14?

http://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/como-funciona-o-carbono-14.html


Métodos de Datação - Dinossauros Existiram ?

Métodos de Datação - Dinossauros Existiram ?

Dinossauros Existiram ?

Essa pergunta é no mínimo intrigante, mas muito mais curioso é ouvir essa resposta.




Engraçado? Sim, mas devo deixar claro que o objetivo da postagem não é ridicularizar nenhuma ideologia ou religião, mas corrigir alguns detalhes que não estão ligado à religião, mas à Ciência, que o apresentador utiliza.

Aproximadamente 4min: " O método de datação usado pela Ciência ele não é um método que podemos dizer científico. Alguns usam da radioatividade para para datar a rocha, datar os fósseis, mas o usado atualmente é o Carbono-14"

Então a técnica de datação de Carbono-14 não é uma técnica ciêntífica e não utiliza-se da radiação?

Dessa forma foram retirados dois textos na íntegra para que exista uma comparação e uma reflexão!

Texto retirado do HSW

Como é criado o carbono 14


Todos os dias, raios cósmicos entram na atmosfera terrestre em grandes quantidades. Para se ter um exemplo, cada pessoa é atingida por cerca de meio milhão de raios cósmicos a cada hora. Não é nada raro um raio cósmico colidir em outro átomo na atmosfera e criar um raio cósmico secundário na forma de um nêutron energizado, e que esses nêutrons energizados, por sua vez, acabem colidindo com átomos de nitrogênio. Quando o nêutron colide, um átomo de nitrogênio 14 (com sete prótons e sete nêutrons) se transforma em um átomo de carbono 14 (seis prótons e oito nêutrons) e um átomo de hidrogênio (um próton e nenhum nêutron). O carbono 14 é radioativo e tem meia-vida de cerca de 5.700 anos.



Carbono 14 nos seres vivos


Os átomos de carbono 14 criados por raios cósmicos combinam-se com oxigênio para formar dióxido de carbono, que as plantas absorvem naturalmente e incorporam a suas fibras por meio da fotossíntese. Como os animais e humanos comem plantas, acabam ingerindo o carbono 14 também. A relação de carbono normal (carbono 12) pela de carbono 14 no ar e em todos os seres vivos mantém-se constante durante quase todo o tempo. Talvez um em cada trilhão de átomos de carbono seja um átomo de carbono 14. Os átomos de carbono 14 estão sempre decaindo, mas são substituídos por novos átomos de carbono 14, sempre em uma taxa constante. Nesse momento, seu corpo tem uma certa porcentagem de átomos de carbono 14 nele, e todas as plantas e animais vivos têm a mesma porcentagem que você.


Datando um fóssil

Assim que um organismo morre, ele pára de absorver novos átomos de carbono. A relação de carbono 12 por carbono 14 no momento da morte é a mesma que nos outros organismos vivos, mas o carbono 14 continua a decair e não é mais reposto. Numa amostra a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, enquanto a quantidade de carbono 12, por outro lado, permanece constante. Ao olhar a relação entre carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a relação em um ser vivo, é possível determinar a idade de algo que viveu em tempos passados de forma bastante precisa.Uma fórmula usada para calcular a idade de uma amostra usando a datação
por carbono 14 é:


t = [ ln (Nf/No) / (-0,693) ] x t1/2
em que In é o logaritmo neperiano, Nf/No é a porcentagem de carbono 14 na amostra comparada com a quantidade em tecidos vivos e t1/2 é a meia-vida do carbono 14 (5.700
anos).
Por isso, se você tivesse um fóssil com 10% de carbono 14 em comparação com uma amostra viva, o fóssil teria:


t = [ln (0,10)/(-0,693)] x 5.700 anost = [(-2,303)/(-0,693)] x 5.700 anos
t = [3,323] x 5.700 anos
t = 18.940 anos de idade
Como a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, ela só é confiável para datar objetos de até 60 mil anos. No entanto, o princípio usado na datação por carbono 14 também
se aplica a outros isótopos. O potássio 40 é outro elemento radioativo encontrado naturalmente em seu corpo e tem meia-vida de 1,3 bilhão de anos. Além dele, outros radioisótopos úteis para a datação radioativa incluem o urânio 235 (meia-vida = 704 milhões de anos), urânio 238 (meia-vida = 4,5 bilhões de anos), tório 232 (meia-vida = 14 bilhões de anos) e o rubídio 87 (meia-vida = 49 bilhões de anos).
O uso de radioisótopos diferentes permite que a datação de amostras biológicas e geológicas seja feita com um alto grau de precisão. No entanto, a datação por radioisótopos pode não funcionar tão bem no futuro. Qualquer coisa que tenha morrido após os anos 40, quando bombas nucleares, reatores nucleares e testes nucleares em céu aberto começaram a causar mudanças, será mais difícil de se datar com precisão.
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Esse texto tirado do Site: "Com Ciência"
http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq06.shtml


Carbono-14 não é único método de datação
A datação de objetos arqueológicos é um processo interdisciplinar, envolvendo física, química e biologia. Todos os métodos para se inferir a idade de um artefato ou de fósseis são baseados no estudo das alterações químicas e físicas que acontecem lentamente ao longo do tempo com o material de que o objeto é feito. Conhecendo-se a natureza das alterações e determinando-se o quanto o material já foi degradado, pode-se, em muitos casos, inferir há quanto tempo o objeto está exposto a essas degradações.
Carbono-14
Diferentes materiais e idades exigem diferentes métodos. O método mais conhecido é o do carbono-14. O carbono-14 é um tipo (um "isótopo") de carbono dotado de uma fraca radioatividade, que existe na Terra em quantidade muito pequena. Ele é produzido na atmosfera pelos raios cósmicos, que interagem com o nitrogênio e transformam alguns de seus átomos em carbono-14. Enquanto o carbono-14 é produzido, ele se transforma espontaneamente de volta no nitrogênio, num processo conhecido como decaimento radioativo. Assim, a concentração de carbono-14 na atmosfera mantém-se mais ou menos estável.

O método do carbono-14 usa o fato de que os organismos vivos, como respiram o ar atmosférico, acabam entrando também nesse equilíbrio e a concentração de carbono-14 na matéria viva é também estável. Porém, quando um organismo morre, a troca com a atmosfera deixa de acontecer e o equilíbrio é rompido: o carbono-14 começa a decair, mas não é reposto. Pode-se dizer que foi acionado um relógio radioativo, pois a velocidade com que o carbono-14 decai é bem conhecida. Em 5.730 anos, metade do carbono-14 já decaiu em nitrogênio; em mais 5.730 anos, metade do que restou decai; e assim por diante. Desta forma, se a concentração de carbono-14 em uma amostra de osso é um quarto da esperada, pode-se dizer que o animal dono daquele osso morreu há cerca de 15.460 anos.
Pode-se usar a técnica do carbono-14 desde que a amostra contenha carbono: objetos de madeira, carvão, ossos, tintas que derivam de plantas etc. Essa técnica é capaz de datar objetos com até 50 mil anos. A partir disso, a radiação remanescente do carbono-14 torna-se muito baixa para poder ser detectada com precisão suficiente. Abaixo de 300 anos, por outro lado, a diminuição do carbono-14 pelo decaimento é muito pequena, e também não é possível determinar a variação na sua concentração.
Termoluminescência
Para se determinar a idade de objetos com mais de 50 mil anos ou cuja idade não tenha relação com compostos orgânicos (como vasos de cerâmica), usam-se outros métodos. Uma técnica bem mais barata que a do carbono-14 e que vem sendo cada vez mais usada no mundo todo é a da termoluminescência (TL). Esse método mede os pequeninos defeitos que aparecem no material de que é feita a amostra, decorrentes da radiação a que ele está submetido: radiação cósmica, radiação do ambiente ao redor da amostra ou do próprio material de que ela é feita. Quando a radiação reage com a amostra, são liberados alguns elétrons das suas moléculas. Alguns desses elétrons são aprisionados em defeitos no material da amostra. Algumas moléculas, portanto, não recebem seus elétrons de volta e ficam ionizadas (carregadas eletricamente).

À medida que o tempo passa, mais e mais elétrons vão ficando aprisionados. Quando a amostra é aquecida, a energia térmica fornecida aos elétrons é suficiente para eles se libertarem e se recombinarem com as moléculas ionizadas, restituindo a situação original. Nesse processo de recombinação, é emitida energia luminosa, que constitui a termoluminescência.
O que se faz no laboratório é aquecer a amostra até que a termoluminescência seja liberada. A intensidade da termoluminescência indica o tempo transcorrido desde a última vez em que a amostra sofreu aquecimento. No caso de uma cerâmica, ela era aquecida durante sua fabricação, para a lapidação ficar mais fácil. Assim, a intensidade da termoluminescência fornece o tempo transcorrido desde que ela foi aquecida pela última vez. Com isso, pode-se datar objetos de até 1 milhão de anos, com precisão de até 10%.
Esse método foi introduzido no Brasil no final da década de 60 por Shigueo Watanabe, do Instituto de Física da USP. Sua equipe fez um estudo sobre fragmentos de vasos e urnas funerárias encontradas no interior do estado de São Paulo. Sua pesquisa estava inserida no Projeto Paranapanema, idealizado em 1968 pela arqueóloga Luciana Pallestini, cujo objetivo atualmente é o estudo do cenário da ocupação humana na bacia do Rio Paranapanema (São Paulo e Paraná), em nível físico, biológico e sócio-econômico.
Um dos grupos brasileiros que trabalham com esse método está na Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde foram datados objetos arqueológicos salvos da inundação da usina hidrelétrica de Xingó, em Sergipe. Esses objetos - peças cerâmicas e até esqueletos inteiros, encontrados em cemitérios - começaram a ser coletados em 1990 e foram datados inicialmente por carbono-14, na França. A partir de 1994, começaram a ser feitas as datações por termoluminescência na UFS. Foram encontrados artefatos com de 2000 a quase 9000 anos enterrados em diferentes camadas. Segundo José Fernandes de Lima, hoje reitor da UFS, isso "significa que tivemos ali uma habitação por um período muito grande; descontinuada, mas sempre existindo".
O Laboratório de Preparação e Caracaterização de Materiais foi montado em 1992 por Lima, que trabalha com termoluminescência desde 1985. Para Lima, é necessário, junto com o trabalho de extração arqueológica, ter laboratórios de datação. Assim, "não precisaremos depender de mandar para outros laboratórios, porque (...) [isso] encarece com a demora, gera uma quantidade grande de dependência. Tem uma questão fundamental aí, que é a questão da independência científica".
Luminescência opticamente estimulada, EPR e aminoácidosO grupo da UFS usou a termoluminescência para datar objetos cerâmicos, mas não as ossadas, pois o método exige que se aqueça o material a até 400 graus, o que destruiria os ossos. Um método semelhante, mas menos destrutivo, é a luminescência opticamente estimulada (LOE ou OSL). Assim como na termoluminescência, nesse método provoca-se a libertação dos mesmos elétrons presos nos defeitos do material, que haviam sido retirados de suas moléculas pela radiação ambiente. A diferença é que nesse caso a libertação não é provocada pelo aquecimento, mas pela exposição à luz. No Brasil, esse método é usado no Laboratório de Vidros e Datação, na Faculdade de Tecnologia de São Paulo, pelo grupo de Sônia Tatumi, que também usa a termoluminescência.
Outro método não-destrutivo é a ressonância paramagnética nuclear (EPR), também chamada ressonância de spin eletrônico (ESR). Apesar de ser menos sensível que a termoluminescência, ele permite a determinação do número de elétrons aprisionados sem precisar libertá-los, como acontece na termoluminescência e na LOE. O método aproveita o fato de que os elétrons aprisionados possuírem um campo magnético ao seu redor. O que é medido é a quantidade desses campos. Permite uma precisão de 10% e a datação de objetos entre 1000 a 1 milhão de anos.
No ano passado, pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Fundação Museu do Homem Americano, no Piauí, publicaram na revista Journal of Archaeological Science resultados com estudos com EPR e termoluminescência sobre formação de calcita em pinturas rupestres no Parque da Capivara, no Piauí. Os estudos com EPR foram feitos por Oswaldo Baffa Filho, na USP de Ribeirão Preto. Os resultados indicam que a ocupação humana se deu antes de 35 mil anos atrás, em contradição com as teorias atuais sobre a ocupação do continente americano, que teria começado há apenas 12 mil anos.
Uma datação posterior com carbono-14, feita pelos Marvin Rowe e Karen Steelman, entretanto, indicou uma idade de no máximo 3800 anos. A datação foi publicada na mesma revista em 2003 e foi feita em oxalato de cálcio, uma substância que encontraram na calcita sobre as pinturas rupestres. Os autores dizem que, até que essa controvérsia seja resolvida, as medidas com EPR e termoluminescência não podem ser consideradas conclusivas. 
Na técnica da racemização de aminoácidos, é analisada a proporção entre aminoácidos dextrógiros e levógiros. Os aminoácidos são moléculas complexas que constituem as proteínas. Em geral, para cada aminoácido, existem duas versões quase idênticas - a não ser por uma ser a imagem no espelho da outra. Diz-se que são "isômeros ópticos". Um grupo é chamado dextrógiro e o outro levógiro. Ocorre que, nos organismos vivos, apenas aminoácidos dextrógiros aparecem. Entretanto, depois que o organismo morre, reações químicas vão transformando parte dos aminoácidos dextrógiros em levógiros, até chegar a um equilíbrio. Observando a quantidade de aminoácidos levógiros em um fóssil permite inferir há quanto tempo o organismo morreu.
Novos métodos continuam sendo criados. Recentemente, pesquisadores de Israel descobriram uma nova maneira de datar objetos de chumbo, um material muito usado na Antigüidade para fazer pesos, revestimentos, tubos etc. O método, publicado em 28 de julho na revista britânico-alemã New Journal of Physics, consiste na determinação da espessura da camada corrosiva que se desenvolve lentamente sobre o chumbo - quanto maior a idade, maior a espessura. Os cientistas usaram a nova técnica para datar objetos de 750 a 2500 anos encontrados no sítio de Tel-Dor, na costa de Israel, também conhecido pelos seus nomes árabes Tantura ou Khirbet el-Burq. Segundo os cientistas, é o primeiro método que permite a datação direta de artefatos de chumbo.
Muitas vezes diferentes métodos se complementam. Segundo Sônia Tatumi, da Fatec, é importante usar vários métodos para datar o mesmo objeto. O carbono-14 e a termoluminescência, por exemplo, "são métodos em que a teoria física é completamente diferente", explica a pesquisadora. "Se você tem uma idade que bate com os dois métodos, você tem certeza de que esse é o valor."

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Como não temos um método científico, preferimos ter a certeza de que o grande REX não conseguiu chegar a tempo de entrar na arca, e aquela "especulação" pode ser chamada de teoria, assim como as idéias dele são chamadas de fé.

o que me lembra um blog: http://www.umsabadoqualquer.com/

Vale a pena conferir.

Fonte: http://quimicaeducacao.blogspot.com/2010/12/dinossauros-existiram.html

Como funciona o carbono 14?



   Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número atômico designado por "Z", mas que contém diferentes números de massas atômicas, designadas por "A".
    No caso do Carbono temos os isótopos Carbono 14 (14C) e Carbono 12 (12C). Observe abaixo que, o número atômico Z (localizado à direita) é o mesmo = 6. Mas o número de massa A se difere entre 12 e 14:



    A partir de um isótopo do carbono é possível decifrar a idade de fósseis antigos, sabe qual? Carbono 14. Este isótopo está presente em tecidos vivos e constitui um elemento radioativo instável, que decai a um ritmo lento a partir da morte de um organismo orgânico.

Já o Carbono 12 é aquele encontrado na composição do diamante, da grafite, do aço (substâncias inorgânicas) ou em glicose, ou etanol por exemplo (substâncias orgânicas).
   Nosso objetivo principal neste contexto é destacar a importância histórica do 14C. A quantidade de carbono 14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo, ela se divide pela metade a cada 5.730 anos (meia vida do carbono). Sendo assim, é possível datar fósseis baseando-se na medida dos valores do isótopo radioativo.
     A técnica do carbono 14 para o estudo de cadáveres antigos é aplicável a sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, etc. Mas existe uma exigência para que a datação seja precisa: as amostras precisam ter no máximo 70 mil anos de idade, pois a quantidade de 14C diminui com o passar do tempo. Após este período, a determinação da idade do fóssil através desta técnica já não é tão eficiente, e os arqueólogos então se utilizam de outras mais apropriadas.
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/

Método de datação por carbono 14

Ciclo do Carbono 




 Método de datação por carbono 14 

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Do Big Bang à Pré-história.

Do Big Bang à Pré-história.


















Tempo Histórico

Textos: Comparações -Tempo cronológico e tempo histórico

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/tempo-cronologico-e-tempo-historico.html


Texto: Tempo Cronológico e Tempo Histórico

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/contagem-do-tempo-na-historia.html


Linha do Tempo Histórico

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/linha-do-tempo-historico.html


Linha Tempo Histórico - História do Brasil

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/linha-tempo-historico-brasil.html


A propósito do erro de cálculo no calendário cristão

https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/a-proposito-do-erro-de-calculo-no.html


A era cristã e sua linha do tempo

http://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/a-era-crista-e-sua-linha-do-tempo.html

Por que estamos no ano 2.000?
https://profcmazucheli.blogspot.com/2018/06/por-que-2000.html





A era cristã e sua linha do tempo

TODOS SABEMOS QUE ESTAMOS NO ANO DE 2013. MAS QUANDO ESSA CONTAGEM COMEÇOU? 

Para os cristãos, ele começou no ano em que Jesus Cristo teria nascido, considerado o ano 1. A pedido do papa da época, Dionísio ficou encarregado de encontrar

Para os cristãos, ele começou no ano em que Jesus Cristo teria nascido, considerado o ano 1. A pedido do papa da época, Dionísio ficou encarregado de encontrar

Para os cristãos, ele começou no ano em que Jesus Cristo teria nascido, considerado o ano 1. A pedido do papa da época, Dionísio ficou encarregado de encontrar
Para os cristãos, ele começou no ano em que Jesus Cristo teria nascido, considerado o ano 1. A pedido do papa da época, Dionísio ficou encarregado de encontrar uma data para celebrar a Páscoa. Para isso, ele decidiu fazer a contagem a partir do nascimento de Jesus Cristo. Ele calculou que Cristo havia nascido no ano 753 do calendário romano e fixou o ano seguinte, de número 754, como o ano 1 do período denominado era Cristã.
Entretanto, atualmente já é bastante aceita a ideia de que Dionísio se equivocou em seus cálculos. Jesus teria nascido, na realidade,  entre quatro e seis anos antes da Era cristã.
As datas que antecedem a Era cristã devem ser escritas em números decrescentes, acompanhadas da expressão antes de Cristo ou a.C. As datas posteriores ao início da Era Cristã devem ser registradas com números crescentes e acompanhados da expressão depois de Cristo ou d.C. Veja abaixo a linha do tempo que organiza os períodos da história da Europa, segundo alguns historiadores. A divisão em períodos ajuda a compreender mudanças e permanências da história da humanidade.
linha-do-tempo-historia-da-arte1
Abaixo, você poderá ver diferentes linhas do tempo. Além da linha do tempo correspondente ao calendário cristão, é possível ver como se organiza o tempo no calendário judaico e no calendário islâmico.
linha do tempo judaica muculmana e crista
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