As crianças são as maiores vitimas do ataque com bombas de fósforo branco, na faixa de Gaza.
O
fósforo branco é usado regularmente para a fabricação de fogos de
artifício e bombas de fumaça para camuflar movimentos de tropas, em
operações militares.
A
sua utilização como componente de armas químicas é proibida pelas
Convenções de Genebra e especialmente pela Convenção sobre Armas
Químicas, reafirmando os termos do Protocolo de Genebra de 1925, que
proíbe o uso de armas químicas e biológicas.
Bombas,
munição de artilharia e morteiros, quando contêm fósforo, explodem em
flocos inflamáveis, mediante impacto. São artefatos incendiários e
causam queimaduras terríveis, podendo mesmo ser letais.
É
legal o uso de fósforo branco como componente de foguetes de
iluminação e bombas de fumaça, e a Convenção sobre Armas Químicas (CWC)
não o inclui na lista de armas químicas.
O
fósforo foi usado pelos exércitos desde a Primeira Guerra Mundial.
Durante a Segunda Guerra, na Guerra do Vietnam e recentemente por
Israel na Operação Chumbo Fundido.
Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha também já utilizaram munições com
fósforo. Nas últimas décadas, porém, a tendência é o banimento do seu
uso, contra qualquer alvo, civil ou militar, em razão dos severos danos
causados pela substância e os especialistas acreditam que o fósforo
deveria ser mesmo incluído entre as armas químicas, pois queima e ataca o
sistema respiratório.
Uma
exposição prolongada, sob qualquer forma, pode ser fatal. Segundo a
GlobalSecurity.org, citada pelo The Guardian, “Fósforo branco resulta
em lesões dolorosas por queimadura química”. Partículas incandescentes
de fósforo branco, resultantes da explosão inicial de uma bomba de
fósforo, podem produzir extensas, dolorosas e profundas queimaduras (de
segundo e terceiro graus).
Queimaduras
por fósforo carregam um maior risco de mortalidade do que outras
formas de queimaduras devido à absorção de fósforo pelo organismo,
através da área queimada, resultando em danos ao fígado, coração, rins
e, em alguns casos, falência múltipla de órgãos.
Além
disso, essas armas são particularmente insidiosas porque o fósforo
branco continua a queimar, a não ser em ambiente privado de oxigênio,
até que seja completamente consumido, de forma que as pessoas
atingidas,
ainda que mergulhem na água, continuarão a queimar ao emergirem para respirar.
Helder Leite
Fonte:Realidade distorcida Via http://rapefilosofia.blogspot.com.br
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