
Se é um policial no exercício legítimo de suas funções por que não se identifica?
É um herói anônimo ou um profissional da violência?

 
 

 
 
Grécia: isto é só o começo!
por Christakis Georgiou
As medidas de austeridade impostas aos trabalhadores gregos para reduzir os défices não são senão um prelúdio do que poderia acontecer em outros países europeus. A crise grega demonstra os desacordos da classe dirigente sobre as estratégias a adoptar. Pela segunda vez desde Dezembro de 2008, a Grécia está no centro da situação política na Europa. Desde a chegada ao poder do Pasok, o partido social-democrata grego, e das revelações referentes às aldrabices com os números do défice orçamental (o governo de direita havia falsificado os números para anunciar um défice menos elevado que o seu nível real, o que lhe permitiu continuar a tomar emprestado a baixas taxas de juro nos mercados), uma espécie de tragédia grega desenrola-se sob os nossos olhos.
Os sociais-democratas abandonaram muito rapidamente as suas promessas eleitorais e anunciaram a inevitabilidade das medidas de rigor. A imprensa alemã conduz uma campanha de difamação da população grega. O primeiro-ministro grego, Papandreu, faz o giro das principais capitais da Europa para implorar um salvamento europeu. Na imprensa burguesa, o debate sobre a oportunidade de salvar ou não o Estado grego é tempestuoso. Nos mercados financeiros, a especulação ligada aos défices gregos faz deslizar o euro e inquieta os seus arquitectos. Na própria Grécia, os planos de austeridade seguem-se com uma rapidez impressionante (o do mês de Janeiro não foi suficiente para acalmar os grandes investidores financeiros e foram precisas medidas suplementares, anunciadas em Fevereiro, de âmbito bem mais vasto), as greves multiplicam-se e o medo de um novo Dezembro grego assombra a Europa.
A crise grega é representativa da situação de vários países europeus. Primeiro, ela reflecte as divisões daqueles que dirigem as nossas sociedades. É o que revela o debate em torno da ajuda que a Europa poderia dar à Grécia. Alguns não querem ouvir falar do mínimo cêntimo de ajuda à Grécia. "A Alemanha não dará um centavo à Grécia", declarou Rainer Brüderle, ministro da Economia e membro do FDP, o partido liberal-democrata alemão, parceiro da CDU de Merkel no governo.
Os liberais do FDP e os bávaros da CSU opõem-se ferozmente a um salvamento da Grécia. Ele fazem campanha para que o Estado grego faça o serviço em sua casa e imponha aos trabalhadores a totalidade da factura através de medidas de rigor. Mas face a isso, outros querem a todo preço evitar uma falência do Estado e dentre eles bom número de banqueiros que emprestaram maciçamente à Grécia e ficariam novamente numa situação muito difícil se o país não reembolsasse as suas dívidas. É o que explica a visita a Atenas do patrão do Deutsche Bank no fim de Fevereiro, a fim de negociar com o governo grego um eventual apoio alemão.
Nesta situação, Papandreou tenta jogar todas as suas cartas para fazer pressão sobre o governo alemão. Após a sua visita a Berlim a 5 de Março e a Paris no dia 7, ele encontrou-se segunda-feira com Barack Obama em Washington para evocar a possibilidade de um apoio do FMI. Os dirigentes europeus nem querem ouvir falar. Uma tal solução mostraria a incapacidade da UE em resolver sozinha os seus problemas. E antes de ver o FMI intervir, estão prontos a fazê-lo por si próprios.
O contexto de todas estas escaramuças é saber como se vai distribuir o fardo dos défices gregos. É um braço de ferro entre as classes dirigentes europeias. Mas a sua fonte principal é a incapacidade do governo grego para fazer com que sejam os trabalhadores do seu país a pagar a louça partida da crise. Pois se Papandreu estivesse em condições de impor o rigor necessário para reduzir rapidamente os défices e acalmar os investidores financeiros, não haveria necessidade de um apoio europeu. É isto que reclamam os "falcões" na Alemanha. Crise europeia Atrás da Grécia, um conjunto de outros países aguardam a sua vez.
Os défices gregos não são muito mais elevados do que os da Espanha, de Portugal, da Irlanda, da Itália ou ainda da Grã-Bretanha. À parte este últimos, os outros fazem parte do euro. Se a Grécia receber apoio, isto seria um sinal de que os grandes países europeus – nomeadamente a Alemanha, principal potência económica europeia – fariam a mesma coisa para os outros. Isto enfraqueceria a pressão que se exerce sobre eles para imporem medidas de austeridade. De certa forma, portanto, a luta actual dos trabalhadores gregos tem um âmbito europeu. Quanto mais eles conseguirem resistir às medidas de austeridade, mais isto criará condições mais favoráveis aos trabalhadores dos outros países europeus para lutarem contra os planos de austeridade que dentro em breve cairão sobre eles.
E da mesma forma, já em vários países os trabalhadores do sector público passam à acção. Dias 8 e 9 de Março, os funcionários britânicos fizeram greve contra a redução dos seus bónus de despedimento. Em Portugal, em trabalhadores do sector público fizeram greve quinta-feira 5 de Março contra o congelamento dos seus salários, medida tomada para reduzir os défices portugueses. Na Espanha, a terça-feira 2 de Março foi uma jornada contra a elevação da idade de reforma de 65 para 67 anos.
Em França, o dia 23 de Março será uma jornada inter-profissional. A crise grega tornar-se-á certamente uma crise europeia quando os outros governos adoptarem medidas semelhantes. A resistência dos trabalhadores gregos deverá seguir o mesmo caminho.
O original encontra-se em http://www.npa2009.org/content/grece-ce-n'est-qu'un-debut%E2%80%89 
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
 
  

Alencastro defende cotas para negros e faz História. Vídeo: jogue DEM-óstenes e DEM-métrio fora.
Trata-se do depoimento histórico do professor Luiz Felipe de Alencastro no Supremo Tribunal Federal, no dia quatro deste mês, no quadro dos pronunciamentos que antecedem o julgamento das cotas.
Alencastro é o responsável pela cadeira de História do Brasil na Sorbonne e autor do livro clássico “Trato dos Viventes”, Editora Companhia das Letras, sobre o tráfico negreiro – um “Casa Grande” contemporâneo. Alencastro lembra:
Em 2010, os afrodescendentes, os que se dizem pretos e pardos, são a maioria da população brasileira.
Nenhum país foi tão escravista quanto o Brasil.
Dos 11 milhões de escravos vivos que chegaram às Américas, entre 1550 e 1886, 44% vieram para o Brasil, ou seja, 5 milhões.
Eles vieram sob tortura, trazidos por negreiros lusos e brasileiros e, depois, por traficantes brasileiros.
Vinham acorrentados, como descrevia Castro Alves, que sabia disso, porque o padrasto era negreiro.
Das 35 mil viagens através do Atlântico, nenhum barco africano esteve envolvido no tráfico.
Alô, alô, Senador DEM-óstenes (clique aqui para ler “DEM-óstenes põe a culpa nos africanos pela escravidão” )
No Século XIX, o Brasil foi a ÚNICA nação independente que traficava escravos.
A Lei estabeleceu que, em 1831, os negros que chegassem a uma praia brasileira eram considerados livres.
Porém, a Lei e as instituições fizeram vista grossa e foi possível re-escravizar por sequestro.
Era o sequestro de homens livres.
Assim, desde 1831, 760 mil negros e seus descendentes foram mantidos ilegalmente na escravidão, até 1888.
Eles não eram escravos.
Eram sequestrados.
Esse pacto entre sequestradores de homens livres para torná-los escravos e as instituições brasileiras é, segundo Alencastro, o “pecado original” da democracia brasileira.
E, por isso, não só os negros pagam pela escravidão.
A violência contra o escravo contaminou tudo.
A violência policial surge como subproduto da escravidão.
Como punir o escravo delinquente, sem privar seu proprietário do trabalho do encarcerado ?
Desde 1824 tinham sido extintas, formalmente, as punições físicas a presos.
Mas, pesou sobre toda a população negra E LIVRE o temor de ser açoitado, como substituto do encarceramento.
O terror, a tortura, o açoite intimidavam o escravo – e todos os outros cidadãos pobres.
O proprietário preferia punir com o açoite a prender.
Os pobres também pagaram o preço da herança escravista e sua violência.
Eles também eram vítimas da violência corriqueira.
Além disso, a Lei Saraiva, de 1881, impediu o voto do analfabeto e, portanto, bloqueou o acesso de libertos e futuros libertos à cidadania.
Isso permaneceu até 1985, quando a Lei autorizou o voto do analfabeto.
Mas a exclusão permaneceu, sobretudo na população negra, onde o analfabetismo é maior.
As taras do Século XIX contaminaram o país inteiro – negros e braços.
Só a redução da discriminação consolidará nossa democracia.
A política afirmativa e a adoção das cotas aperfeiçoam a democracia.
Não tem sentido fazer alarmismo e dizer que as cotas vão transformar o Brasil numa Ruanda, um país em que a independência ocorreu em 1962.
As cotas já existem !, – enfatizou Alencastro.
Dezenas de milhares de brasileiros entraram na universidade através do ProUni.
52 mil estudantes de universidades públicas entraram através de cotas e não se tem notícia de violência – nada que se compare aos trotes.
O acesso à universidade é o estrangulamento essencial à democracia brasileira.
Essa discussão não deve ser ideológica ou partidária, como lembrou o Senador Paulo Paim – lembrou Alencastro.
As primeiras medidas para reduzir a discriminação foram tomadas pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.
O presidente do IPEA – instituição de onde Alencastro tirou informações para o pronunciamento – no Governo Fernando Henrique, Roberto Martins, é a favor das cotas.
O presidente do IPEA no Governo Lula é Marcio Pochman, a favor das cotas.
Veja este vídeo, a partir do 52’
 
  1 - Conivência com a corrupção
1 - Conivência com a corrupção  o socorro aos bancos estaduais.
o socorro aos bancos estaduais.  se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
 se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. e permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
e permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.  o no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
o no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.  uperintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
uperintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.  reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.
 reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.  biental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
biental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. pensa.
pensa. Vídeo - HISTÓRIA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Fonte:http://feministassemfronteiras.blogspot.com/2010/03/historia-do-dia-internacional-da-mulher.html

 Jornal Estado de Minas transforma em vilã as vítimas da inércia do Programa Minha Casa, Minha Vida
Jornal Estado de Minas transforma em vilã as vítimas da inércia do Programa Minha Casa, Minha Vida




 Escrito por Marcelo Luis B. Santos
 Escrito por Marcelo Luis B. Santos