segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
Proposta de Redação: “Importância do investimento em educação, ciência e tecnologia para combater doenças no Brasil”
Proposta de Redação:
A partir da leitura dos textos
motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Importância do investimento em educação,
ciência e tecnologia para combater doenças no Brasil” apresentando proposta de
intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Obs: Vocês poderão argumentar sobre a importância dos investimentos governamentais em escolas, universidades (pesquisa) e no sistema único de saúde (SUS) para combater doenças no Brasil.
Textos de apoio:
Texto 1: “Apesar
das fragilidades, SUS está preparado para coronavírus", diz sanitarista
O Sistema Único de Saúde (SUS) passará
por um dos maiores desafios desde sua criação: combater a pandemia do novo
coronavírus, que já tem mais de 234 casos e outros 2.064 casos suspeitos em todo o
Brasil. Um dos pilares
contra o avanço do vírus é a Estratégia de Saúde da Família, programa que,
desde 1993, por meio do trabalho comunitário na atenção básica já erradicou
doenças como o Sarampo e a Poliomelite. Para a médica sanitarista e
supervisora no Programa Mais Médicos na Grande São Paulo, Maria Célia Medina,
apesar do sucateamento e da sobrecarga, o SUS está preparado e é a principal
alternativa para milhões de brasileiros que terão que enfrentar o
Covid-19. "A gente acredita que agora essa pandemia pode ter o
benefício dessa estrutura, apesar de que hoje a gente tem um SUS um pouco
mais enfraquecido, com um número de profissionais reduzidos, a gente perdeu
mais de 18 mil médicos do programa mais médicos”, explica Célia, que endossa o
coro do Conselho Nacional de Saúde (CNS) pela revogação do teto dos gastos. De
acordo com estudo do CNS, a emenda já tirou R$ 20 bilhões do SUS, desde sua
implantação em 2016 no governo de Michel Temer.
(fonte: https://www.brasildefato.com.br/2020/03/16/apesar-das-fragilidades-sus-esta-preparado-para-coronavirus-diz-sanitarista
- 16 de Março de 2020)
Texto 2: Reinaldo Guimarães ressalta importância atuação do SUS na
epidemia da Covid-19
IHU On-Line –
Como avalia as ações do governo brasileiro para tentar conter o avanço da
Covid-19? Quais as potencialidades e as fragilidades das medidas que
vêm sendo adotadas pelas autoridades na contenção e no tratamento da doença?
Reinaldo Guimarães – As nossas
vantagens dizem respeito a estarmos sendo atingidos após as experiências da
China, da Itália, dos
Estados Unidos etc. Estamos aproveitando as lições aprendidas nesses países. De
modo geral, as equipes profissionais de servidores no Ministério da Saúde e em várias
Secretarias nos estados têm tido protagonismo na proposição de medidas, e seus
chefes têm, de modo geral, acatado suas sugestões.
Nossa
desvantagem é a política de arrocho financeiro-orçamentário instituída pelo
governo federal, cuja mais perniciosa expressão é a Emenda Constitucional 95,
que provoca a diminuição real dos
gastos públicos. Na saúde, isso significou uma frustração financeira
de cerca de R$ 20 bilhões desde
o início da vigência dessa emenda.
IHU On-Line – Qual a centralidade do
Sistema Único de Saúde – SUS nessas ações?
Reinaldo Guimarães – O SUS é o
elemento central no enfrentamento da pandemia entre nós. O fato de os primeiros
casos terem sido diagnosticados em hospitais privados decorre de os primeiros
pacientes terem sido pessoas de posses que são clientes desses hospitais e que
vieram de países europeus. Conforme a onda epidêmica vai se tornando
comunitária, com a circulação do vírus de pessoa a pessoa dentro do país, o
papel do SUS vai se tornando evidente e central.
IHU On-Line – Em que medida esse episódio
pode/deve servir para reiterar e evidenciar a importância do SUS e a emergência
de robustos investimentos em saúde pública?
Reinaldo Guimarães – Se não
houver um aporte suplementar urgente de recursos financeiros para o SUS nos
estados e municípios, pode ser reforçada a falsa visão de que o SUS é
ineficiente. Caso haja uma correta irrigação de recursos e as equipes técnicas
continuarem a dar as cartas, a imagem do SUS pode sair fortalecida desse
episódio. Espero que isso aconteça.
Fonte:(https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/sistemas-de-saude/entrevista-reinaldo-guimaraes-ressalta-importancia-atuacao-do-sus-na-epidemia-da-covid-19/45852/
- )
domingo, 2 de fevereiro de 2020
As Evidências da Evolução – Referências da série
Playlist da série:
Todas as informações contidas nos 5 episódios da série “As Evidências da Evolução” foram baseadas em dados de livros e artigos científicos, oriundas de fontes que podem ser consultadas pelo público. É bom observar que foi tomado grande cuidado na elaboração do roteiro para tentar manter apenas as evidências suportadas por material teórico. Algumas evidências conhecidas em círculos acadêmicos ou que são comentadas pelo público em geral foram deliberadamente deixadas de fora, seja porque não foi possível encontrar referencial teórico que o embasasse, seja porque as fontes encontradas não atendiam ao critério de confiabilidade adotado na série.
Eis as referências utilizadas:
Livros:
ARAO, T., Perkins E. The nictitating membranes of primates. The Anatomical Record, 2 (1968).
BENTON, M. J.; et al. Introduction to Paleobiology and the Fossil Record. Oxford: Wiley-Blackwell, 2009.
BRUCE, A. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2009.
COX, C. B.; MOORE, P. D. Biogeografia: Uma abordagem ecológica e evolucionária. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008.
COYNE, J. Por Que a Evolução é Uma Verdade. São Paulo: JSN Editora, 2014.
DARWIN, C. A Origem das Espécies. São Paulo: Martin Claret, 2014.
DARWIN, C. The Expression of the Emotions in Man and Animals. London: John Murray, 1872.
DAWKINS, R. O Maior Espetáculo da Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
DAWKINS, R. A Grande História da Evolução: Na Trilha dos Nossos Ancestrais. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
DOWNEY, G. Becoming human: How Evolution Made Us. New South Wales: Enculture Press, 2013.
GRIFFITHS, A. J. F.; et al. Introdução à Genética. 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2013.
LOMOLINO, M. V.; et al. Biogeography. 5th Edition. Sunderland: Sinauer Associates, 2016.
MEYER, D. ; EL-HANI, C. N. Evolução: O Sentido da Biologia. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
PROTHERO, D. R. Evolution: What the Fossils Say and Why It Matters. New York: Columbia University Press, 2007.
OWEN, R. On The Anatomy of Vertebrates. London: Longmans, Green, And Co., 1866
RAVEN, P. H.; et al. Biologia Vegetal. 8ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014.
RIDLEY, M. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal : Adaptação e Meio Ambiente. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002.
Artigos:
ALEXANDRINO, J; et al. Strong selection against hybrids at a hybrid zone in the Ensatina ring species complex and its evolutionary implications. Evolution, 59: 1334-47 (2005).
ARDITTI, J; et al. ‘Good Heavens what insect can suck it’ – Charles Darwin, Angraecum sesquipedale and Xanthopan morganii praedicta. Botanical Journal of the Linnean Society, Vol. 169, Issue 3: 403–432 (2012).
BLAISE, S; et al. Genomewide screening for fusogenic human endogenous retrovirus envelopes identifies syncytin 2, a gene conserved on primate evolution. PNAS, vol. 100, Nº. 22: 13013–13018 (2003).
COOK, L. M. Changing views on melanic moths. Biological Jornal of Linnean Society, 69: 431-441 (2000).
DENHAM, T.P.; et al. Origins of Agriculture at Kuk Swamp in the Highlands of New Guinea. Science, Vol. 301, Issue 5630: 189-193 (2003).
HALL, B. G. Adaptive evolution that requires multiple spontaneous mutations. I. Mutations involving an insertion sequence. Genetics, vol. 120, nº 4: 887-897 (1988)
HEBERT, P. D. N; et al. Barcoding animal life: cytochrome c oxidase subunit 1 divergences among closely related species. The Royal Society Publishing, 270 (2003).
HOLLAND, P. H. W. Homeobox genes in vertebrate evolution. BioEssays, 14: 267-272 (1992).
HOLLAND, P. H. W. Vertebrate evolution: something fishy about Hox genes. Current Biology, 7: 570-572 (1997).
JACHMANN, H.; et al. Tusklessness in African elephants: a future trend. African Journal of Ecology, Vol. 33, Nº. 3 : 230-235 (1995).
KIRCHNER, J. A. The vertebrate larynx: Adaptations and aberrations. The Laryngoscope, Vol. 103, Issue 10: 1197-1201 (1993).
LAMICHHANEY, S.; et al. Evolution of Darwin’s finches and theirbeaks revealed by genome sequencing. Nature, 518. (2015).
LAMICHHANEY, S.; et al. Rapid hybrid speciation in Darwin’s finches. Science, 359 (2017).
LENSKI, R.; TRAVISANO, M. Dynamics of adaptation and diversification: a 10,000-generation experiment with bacterial populations. PNAS, 91: 6808-14 (1994).
RAINEY, P. B.; TRAVISANO, M. Adaptive radiation in a heterogeneous environment. Nature, 394: 69–72 (1998).
ROZKOVCOVÁ E.; et al. Studies on agenesis of third molars amongst populations of different origin. Sbornik Lekarsky, 100 (1999).
SCHLUTER, D. et al. Ecological Character Displacement in Darwin’s Finches. Science, 227: 1056-1059 (1985).
STIBBE, E. P. A Comparative Study of the Nictitating Membrane of Birds and Mammals. Journal of Anatomy,; 62: 159–176 (1928).
THEWISSEN, J; et al. From Land To Water: The Origin of Whales, Dolphins, and Porpoises. Evolution: Education and Outreach, 2: 272-88, 2009.
WALLACE, A. R. Creation by law. Quarterly Journal of Science, 4: 470–488 (1867).
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