Por Jornal Pequeno On-Line
A terra grita, enquanto militantes sem terra invadem os espaços de São Luís organizando passeata que vai da Praça Deodoro ao Palácio dos Leões.
A terra grita, de medo, de vergonha, da vergonha de ser Maranhão e se tornar, sem que o povo se apercebesse disso, o maior pardieiro de corruptos importantes do último século, senão dos dois últimos.A terra grita enquanto a Europa exporta lixo para o Brasil, como se lixo, principalmente lixo humano, não nos sobrasse à demasia e em derredor porque aqui se pratica uma política surda, assemelhada a assaltos a mão armada e desarmada.Nas ruas de São Luís, movimenta-se uma multidão de agricultores familiares, trabalhadores e trabalhadoras rurais, jovens do campo, trabalhadores da terceira idade.
Eles querem o que este país já devia ter lhes dado há muito tempo: uma Reforma Agrária que provavelmente salvaria o próprio país dos desacertos econômicos, da violência no campo, do trabalho escravo, do tráfico humano travestido de êxodo rural.
Mas, entre a Reforma Agrária que nunca veio, o lixo importado da Europa e o lixo humano que se acumula hoje nas principais instituições públicas do país, o Brasil terá que fazer sua escolha. Mas estes lavradores estão pedindo extensão rural a quem só sabe estender contas secretas pelo mundo; pedem um Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável para quem só pensa no sustento dos filhos e netos; exigem que 50% do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza seja aplicado na produção de alimentos, mas nós sabemos o que eles fazem com os dinheiros da pobreza; os lavradores lutam pela preservação do meio ambiente mas solicitam esta preservação de quem infectou todos os ambientes do Estado; sonham com a garantia de recursos para a construção de infraesteutura nos assentamentos, mas que recursos podem sobrar para a Reforma Agrária se eles comem dinheiro com farinha; pedem respeito aos direitos e combate à violência contra a mulher, enquanto são governados por uma mulher violenta que arrasou o Maranhão; eles solicitam até que seja garantida a formação dos professores das escolas do campo.
Mas eles não gostam de escolas, não constroem escolas e são os inventores do analfabetismo funcional no Maranhão.Enquanto isso o lixo da Europa chega em containers, como arma secreta contra um povo governado, representado por atos secretos.
Lixo para aumentar a contaminação de um país que aparentemente fede, a partir de decisões tomadas por autoridades maranhenses, do Maranhão para o Brasil.O velho sonho da Reforma Agrária, assim, é engolido pela falta de propósitos e de recursos e todas as demais reformas que o país exige (Tributária, Política, da Previdência etc) são cobertas pelo lixo, ocultas no lixo, para que políticas públicas de real valor para a sociedade não se concretizem jamais.
Texto original Publicado em:
http://www.jornalpequeno.com.br/2009/7/22/Pagina116293.htm
A terra grita, enquanto militantes sem terra invadem os espaços de São Luís organizando passeata que vai da Praça Deodoro ao Palácio dos Leões.
A terra grita, de medo, de vergonha, da vergonha de ser Maranhão e se tornar, sem que o povo se apercebesse disso, o maior pardieiro de corruptos importantes do último século, senão dos dois últimos.A terra grita enquanto a Europa exporta lixo para o Brasil, como se lixo, principalmente lixo humano, não nos sobrasse à demasia e em derredor porque aqui se pratica uma política surda, assemelhada a assaltos a mão armada e desarmada.Nas ruas de São Luís, movimenta-se uma multidão de agricultores familiares, trabalhadores e trabalhadoras rurais, jovens do campo, trabalhadores da terceira idade.
Eles querem o que este país já devia ter lhes dado há muito tempo: uma Reforma Agrária que provavelmente salvaria o próprio país dos desacertos econômicos, da violência no campo, do trabalho escravo, do tráfico humano travestido de êxodo rural.
Mas, entre a Reforma Agrária que nunca veio, o lixo importado da Europa e o lixo humano que se acumula hoje nas principais instituições públicas do país, o Brasil terá que fazer sua escolha. Mas estes lavradores estão pedindo extensão rural a quem só sabe estender contas secretas pelo mundo; pedem um Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável para quem só pensa no sustento dos filhos e netos; exigem que 50% do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza seja aplicado na produção de alimentos, mas nós sabemos o que eles fazem com os dinheiros da pobreza; os lavradores lutam pela preservação do meio ambiente mas solicitam esta preservação de quem infectou todos os ambientes do Estado; sonham com a garantia de recursos para a construção de infraesteutura nos assentamentos, mas que recursos podem sobrar para a Reforma Agrária se eles comem dinheiro com farinha; pedem respeito aos direitos e combate à violência contra a mulher, enquanto são governados por uma mulher violenta que arrasou o Maranhão; eles solicitam até que seja garantida a formação dos professores das escolas do campo.
Mas eles não gostam de escolas, não constroem escolas e são os inventores do analfabetismo funcional no Maranhão.Enquanto isso o lixo da Europa chega em containers, como arma secreta contra um povo governado, representado por atos secretos.
Lixo para aumentar a contaminação de um país que aparentemente fede, a partir de decisões tomadas por autoridades maranhenses, do Maranhão para o Brasil.O velho sonho da Reforma Agrária, assim, é engolido pela falta de propósitos e de recursos e todas as demais reformas que o país exige (Tributária, Política, da Previdência etc) são cobertas pelo lixo, ocultas no lixo, para que políticas públicas de real valor para a sociedade não se concretizem jamais.
Texto original Publicado em:
http://www.jornalpequeno.com.br/2009/7/22/Pagina116293.htm
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