A desocupação no Capão Redondo no início da semana foi uma demonstração clara de que quando se trata da população pobre o Estado age com enorme brutalidade.
A operação brutal que despejou cerca de 800 famílias de suas casas na capital paulista, no início da semana, contou com quase 250 policiais militares. Apesar das tentativas de negociação dos moradores, os policiais garantiram a derrubada dos barracos sem que os moradores conseguissem sequer retirar todos os seus pertences e atiraram balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra a população que procurava apenas defender sua própria casa.
O terreno, abandonado há 20 anos e ocupado desde 2007 por mais de duas mil pessoas, pertencia à Viação Campo Limpo, que pediu na Justiça a reintegração de posse. Muitos moradores perderam tudo o que tinham e foram obrigados a dormir ao relento, pois sequer tinham para onde ir. Grande parte ainda continua o local, por não ter outro destino.
Deve chamar a atenção de todos a firmeza do Estado, os juízes, o governo e a polícia, quando se trata da defesa dos interesses de grandes capitalistas, não importando por cima de quem tenham que passar, e nem como.
Sequer hesitaram em desalojar duas mil pessoas, 800 famílias, com mulheres, idosos e crianças, trabalhadores, que não tinham para onde ir. Uma única decisão retirou da noite para o dia tudo que essas pessoas possuíam, em nome de uma suposta “lei” (pois a lei só é cumprida quando serve a determinados interesses). Não foi pensado para onde os moradores poderiam ser transferidos, nem sequer onde poderiam permanecer alojados após a desocupação. Apenas fez-se cumprir a "lei”. Mas que tipo de lei é essa que em nome do interesse de uma única pessoa, destrói a vida de duas mil?
É certamente uma lei que não atende às necessidades da população, daí também o seu caráter desumano, uma vez que beneficia um em detrimento de outros dois mil, sendo que o que está em jogo para os últimos com a desocupação do terreno, ao contrário do proprietário legal, é sua própria sobrevivência, de forma imediata.
A população deve resistir, como o fez em Capão Redondo, contra as investidas da polícia, que age a serviço dos grandes capitalistas e banqueiros e compreender que apenas um governo próprio dos trabalhadores pode atender seus interesses.
A operação brutal que despejou cerca de 800 famílias de suas casas na capital paulista, no início da semana, contou com quase 250 policiais militares. Apesar das tentativas de negociação dos moradores, os policiais garantiram a derrubada dos barracos sem que os moradores conseguissem sequer retirar todos os seus pertences e atiraram balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra a população que procurava apenas defender sua própria casa.
O terreno, abandonado há 20 anos e ocupado desde 2007 por mais de duas mil pessoas, pertencia à Viação Campo Limpo, que pediu na Justiça a reintegração de posse. Muitos moradores perderam tudo o que tinham e foram obrigados a dormir ao relento, pois sequer tinham para onde ir. Grande parte ainda continua o local, por não ter outro destino.
Deve chamar a atenção de todos a firmeza do Estado, os juízes, o governo e a polícia, quando se trata da defesa dos interesses de grandes capitalistas, não importando por cima de quem tenham que passar, e nem como.
Sequer hesitaram em desalojar duas mil pessoas, 800 famílias, com mulheres, idosos e crianças, trabalhadores, que não tinham para onde ir. Uma única decisão retirou da noite para o dia tudo que essas pessoas possuíam, em nome de uma suposta “lei” (pois a lei só é cumprida quando serve a determinados interesses). Não foi pensado para onde os moradores poderiam ser transferidos, nem sequer onde poderiam permanecer alojados após a desocupação. Apenas fez-se cumprir a "lei”. Mas que tipo de lei é essa que em nome do interesse de uma única pessoa, destrói a vida de duas mil?
É certamente uma lei que não atende às necessidades da população, daí também o seu caráter desumano, uma vez que beneficia um em detrimento de outros dois mil, sendo que o que está em jogo para os últimos com a desocupação do terreno, ao contrário do proprietário legal, é sua própria sobrevivência, de forma imediata.
A população deve resistir, como o fez em Capão Redondo, contra as investidas da polícia, que age a serviço dos grandes capitalistas e banqueiros e compreender que apenas um governo próprio dos trabalhadores pode atender seus interesses.
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