“O bloco industrial capitalista, fortalecido no pós-guerra com a vitória no conflito mundial, criou produtos para o mercado. Pior para nós, o pacote de insumos para agricultura é todo ele casado: o agricultor compra sementes; as sementes são frágeis e precisam de adubação ou não crescem; por serem frágeis, também são facilmente atacadas pelos insetos, e daí o agricultor tem que usar agrotóxicos; os inseticidas fazem surgir tribos de insetos mais resistentes (são 400 espécies imunes hoje no mundo) e, por isso o agricultor tem que usar cada vez mais quantidade de veneno ou partir para um novo produto (moderno!) que a indústria oferece; como o agrotóxico é veneno, o trabalhador tem que tratar da saúde com remédios (produzidos pelos mesmos fabricantes, como Rhodia, Hoescht, Novartis...)” (Modernidade transgênica – Dioclécio Cruz)
“A Pfizer, giganteca multinacional do setor farmacêutico, está sendo processada criminalmente pelo governo nigeriano por testes clínicos com conseqüências altamente nocivas. Em 1996, durante uma epidemia de meningite em Kano, Nigéria, 200 crianças doentes foram objeto dos testes de uma nova droga da Pfizer,o Trovan. A metade delas foi tratada com o Trovan. A outra com um medicamento concorrente do qual foram aplicadas doses abaixo do necessário, com o objetivo de se garantirem resultados inferiores. Detalhe: a Pfizer não informou aos pais das crianças que se tratava de um teste, embora sabendo que o Trovan apresentava efeitos colaterais prejudiciais à saúde e poderia ser impróprio para uso humano, nem que existia um produto comprovado e relativamente barato, o clorofenicol. [...] muitas das crianças-cobaia morreram ou sofreram danos permanentes como cegueira, surdez e paralisia. Graças ao sacrificio das crianças africanas, o Trovan nunca foi aprovado para uso das crianças americanas”. [...] Para as multinacionais farmacêuticas, eles são apenas cobaias, que exigem cuidados apenas maiores do que ratos de laboratório... o oligopólio das empresas transnacionais que controla a indústria farmacêutica em todo o mundo é responsável por milhões de mortes prematuras. (Cobaias humanas: uma tragédia africana - Luiz Eça)
“ O genocídio se dá através do boicote sistemático à prevenção e erradicação de inúmeras doenças que vitimam principalmente as populações pobres, com acesso precário aos medicamentos transformados em especulações financeiras sob a forma de combinados químicos e suas designações científicas. Tudo em nome da expansão do mercado mundial de remédios e do aumento da margem de lucro dos fabricantes. Um filão há muito descoberto por empresas que oscilam nas bolsas de valores de acordo com a expansão ou retração das enfermidades e com o maior ou menor número de patentes detidas. Um dia patrocinou os nazistas, mas atualmente a indústria farmaco-imperialista conta com governos ditos democráticos, a cooptação da “comunidade científica” e a cumplicidade do oligopólio dos meios de comunicação para garantir a sustentabilidade de um dos negócios mais rentáveis do planeta, à custa da saúde pública mundial. [...] primeiro, escravizaram seus povos, depois destruíram suas sociedades, roubaram suas riquezas; por fim, concederam a independência, mas dividiram suas nações, corromperam seus líderes; agora, usam seus habitantes como cobaias, como se fossem animais. O que virá em seguida?” (Falsas epidemias, big business e cobaias humanas - Hugo RC Souza)
É sobre os cadáveres de seres humanos que essa poderosa “industria da saúde” busca lucros exorbitantes. E os mais afetados por essa exploração são os trabalhadores e trabalhadoras dos países da periferia mundial (África, Ásia, América Latina) que continuam sucumbindo à Malária, Dengue, Gripe, Cólera, AIDS, e tuberculose, enquanto a ONU e a OMS continuam comprando remédios de farmacêuticas que não estão interessadas em erradicação, mas em genocídios lentos, graduais e lucrativos. O que fazer para interromper esse processo histórico de pilhagem da periferia mundial? Qual o papel dos Estados- nacionais? Qual o papel da classe trabalhadora?
Dissertação argumentativa (dicas aqui)
“A Pfizer, giganteca multinacional do setor farmacêutico, está sendo processada criminalmente pelo governo nigeriano por testes clínicos com conseqüências altamente nocivas. Em 1996, durante uma epidemia de meningite em Kano, Nigéria, 200 crianças doentes foram objeto dos testes de uma nova droga da Pfizer,o Trovan. A metade delas foi tratada com o Trovan. A outra com um medicamento concorrente do qual foram aplicadas doses abaixo do necessário, com o objetivo de se garantirem resultados inferiores. Detalhe: a Pfizer não informou aos pais das crianças que se tratava de um teste, embora sabendo que o Trovan apresentava efeitos colaterais prejudiciais à saúde e poderia ser impróprio para uso humano, nem que existia um produto comprovado e relativamente barato, o clorofenicol. [...] muitas das crianças-cobaia morreram ou sofreram danos permanentes como cegueira, surdez e paralisia. Graças ao sacrificio das crianças africanas, o Trovan nunca foi aprovado para uso das crianças americanas”. [...] Para as multinacionais farmacêuticas, eles são apenas cobaias, que exigem cuidados apenas maiores do que ratos de laboratório... o oligopólio das empresas transnacionais que controla a indústria farmacêutica em todo o mundo é responsável por milhões de mortes prematuras. (Cobaias humanas: uma tragédia africana - Luiz Eça)
“ O genocídio se dá através do boicote sistemático à prevenção e erradicação de inúmeras doenças que vitimam principalmente as populações pobres, com acesso precário aos medicamentos transformados em especulações financeiras sob a forma de combinados químicos e suas designações científicas. Tudo em nome da expansão do mercado mundial de remédios e do aumento da margem de lucro dos fabricantes. Um filão há muito descoberto por empresas que oscilam nas bolsas de valores de acordo com a expansão ou retração das enfermidades e com o maior ou menor número de patentes detidas. Um dia patrocinou os nazistas, mas atualmente a indústria farmaco-imperialista conta com governos ditos democráticos, a cooptação da “comunidade científica” e a cumplicidade do oligopólio dos meios de comunicação para garantir a sustentabilidade de um dos negócios mais rentáveis do planeta, à custa da saúde pública mundial. [...] primeiro, escravizaram seus povos, depois destruíram suas sociedades, roubaram suas riquezas; por fim, concederam a independência, mas dividiram suas nações, corromperam seus líderes; agora, usam seus habitantes como cobaias, como se fossem animais. O que virá em seguida?” (Falsas epidemias, big business e cobaias humanas - Hugo RC Souza)
É sobre os cadáveres de seres humanos que essa poderosa “industria da saúde” busca lucros exorbitantes. E os mais afetados por essa exploração são os trabalhadores e trabalhadoras dos países da periferia mundial (África, Ásia, América Latina) que continuam sucumbindo à Malária, Dengue, Gripe, Cólera, AIDS, e tuberculose, enquanto a ONU e a OMS continuam comprando remédios de farmacêuticas que não estão interessadas em erradicação, mas em genocídios lentos, graduais e lucrativos. O que fazer para interromper esse processo histórico de pilhagem da periferia mundial? Qual o papel dos Estados- nacionais? Qual o papel da classe trabalhadora?
Dissertação argumentativa (dicas aqui)
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