As Nações Unidas revelaram que, pela primeira vez na história, a fome afectará no final de 2009 mais de mil milhões de pessoas (1.020 milhões). Mais grave ainda é o facto do orçamento do Progama Mundial de Alimentos ser o mais baixo dos últimos 20 anos. A ONU sublinha ainda que apenas 1% das verbas que foram injectadas nos bancos seriam suficientes para reduzir muito substanciamente esta catástrofe.
A crise financeira e o aumento do preço dos alimentos são as causas avançadas pela ONU para explicar o aumento repentino do número de pessoas que passam fome. A responsável do Programa Mundial de Alimentos, Josette Sheeran, garante que "este ano há no mundo mais pessoas esfomeadas do que nunca". Os números podem ser analisados nestes gráficos.
A crise financeira e o aumento do preço dos alimentos são as causas avançadas pela ONU para explicar o aumento repentino do número de pessoas que passam fome. A responsável do Programa Mundial de Alimentos, Josette Sheeran, garante que "este ano há no mundo mais pessoas esfomeadas do que nunca". Os números podem ser analisados nestes gráficos.
Em 2006 havia 873 milhões de pessoas com fome, em 2008 eram já 915 milhões e no final de 2009 esta cifra sobe para mais de mil milhões. Ao mesmo tempo que sobe o número de pessoas com fome, as verbas da ONU para combater o flagelo têm diminuído.Pior ainda: a verba prevista para este ano - já de si baixa e que daria apenas para alimentar 108 milhões de pessoas em 74 países - foi cortada em quase dois terços. Dos 6.700 milhões de dólares previstos, o Programa Nacional de Alimentos recebeu dos vários países contribuições que somam apenas 2.600 milhões de dólares. Esta diminuição do orçamento já teve como consequência o corte de programas de ajuda na Guatemala, no Kenya e no Bangladesh.Josette Sheeran sublinhou que "menos de 1%" das injecções financeiras que os governos levaram a cabo junto dos bancos poderia resolver o desastre de milhões de pessoas vítimas da fome.
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