Por Lucio Uberdan
O descaramento da grande mídia geralmente atravessa a raia da orientação política, trafega pelo cômico e afunda-se na lama do jornalismo mau caráter. Com o título de “Fiscais flagram trabalho ‘escravo’ numa obra do PAC”, Josias de Souza da Folha de São Paulo, usando da matéria assinada por Eduardo Scolese, pulou todas as atapas e lameou-se na última fase direto. O seu companheiro de folhetim optou pela primeira parada, produzindo mais uma peça Serrista de ser. Mas o blog do Josias foi além (muito além, mais além, até o precipício do mau caratismo).
O descaramento da grande mídia geralmente atravessa a raia da orientação política, trafega pelo cômico e afunda-se na lama do jornalismo mau caráter. Com o título de “Fiscais flagram trabalho ‘escravo’ numa obra do PAC”, Josias de Souza da Folha de São Paulo, usando da matéria assinada por Eduardo Scolese, pulou todas as atapas e lameou-se na última fase direto. O seu companheiro de folhetim optou pela primeira parada, produzindo mais uma peça Serrista de ser. Mas o blog do Josias foi além (muito além, mais além, até o precipício do mau caratismo).
No quadro da matéria (acima) de Escolese aparece: “Trabalho Escravo no PAC” em letras garrafais, depois em menor tamanho escreve-se “Fiscais resgatam 98 trabalhadores em usina do grupo Votorantim” e por fim nada falam da Construtora Lima e Cerávolo, empresa tercerizada pela Votorantim que de fato tinha trabalhadores em regime análogo a escravidão.
Mas é claro que para Josias e seu companheiro de “jornalismo” da Folha Serrista era melhor escrever “Trabalho escravo no PAC” e cobrar explicações da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia como fazem ao fim da matéria no jornal e no blog. A parte da Votorantim e da Construtora Lima e Cerávolo é irrelevante, assim como a situação dos trabalhadores para a Folha o são, o importante é arrastar de alguma forma o governo federal e o PAC para o terreno do jornalismo-mau-caráter .
A Construtora Lima e Cerávolo foi autuada pelos fiscais do Ministério do Trabalho, do governo federal, governo Lula, esse sim responsáveis pela descoberta das condições dos trabalhadores. Segundo relatório global da OIT: “Mais de 12 milhões são vítimas de trabalho forçado no mundo (…) e mais de 25 mil brasileiros vivem sob esta condição, principalmente nos estados do Mato Grosso e Pará, em fazendas de pecuária (80% dos casos) e agricultura (17%)“. O todo poderoso agronegócio da Pecuária e da agricultura.
Se avaliamos por exemplo a dimensão que o governo de FHC/PSDB deu ao tema, comparado ao que o governo Lula dá, percebemos que a matéria torna-se no mínimo leviana em não reconhecer o empenho deste governo em enfrentar o trabalho escravo no Brasil. Nos 8 anos de FHC (1995 e 2002) teve-se 5.125 trabalhadores libertos, só em dois anos de Lula (2003 e 2005) foram 12.110 trabalhadores.
Após ler toda a matéria da Folha e seu “padrão” de jornalismo, fica claro que esse jornal pouco se importa com os trabalhadores. Tendo como única meta atacar o PAC, a Folha polítizou de forma rasteira, irresponsável, baixa e servil, a situação dos trabalhadores que se encontravam em situação análoga a escravidão, destilando o seu único propósito, atacar o governo Lula, o PAC e presidenciável Dilma.
Após ler a “matéria” deixo somente o meu mais profundo e completo desprezo por esse veículo de “comunicação”. Até quando Lula vai seguir aturando e enchendo de dinheiro a pança desses parasitas? Penso que para sempre.
Leiam também o caso por Luis Nassif: Mais uma matéria falsa da Folha
LUCIO UBERDAN, 35 anos, é do Coletivo Brasil Autogestionário, natural de Pelotas, ativista da Economia Solidária, coordenou o departamento municipal de Ecosol da Prefeitura de Pelotas em 2001/2002; foi fundador/diretor da Associação do Trabalho e Economia Solidária até 2007; compõem a executiva do Fórum Gaúcho de Economia Popular e Solidária – FGEPS e coordena a Setorial Estadual de Economia Solidária do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul. Mais informações em O Coletivo. Para ler mais posts de Lucio Uberdan clique AQUI ou em Lucio Uberdan na segunda coluna fixa a direita, em Categorias.
Mas é claro que para Josias e seu companheiro de “jornalismo” da Folha Serrista era melhor escrever “Trabalho escravo no PAC” e cobrar explicações da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia como fazem ao fim da matéria no jornal e no blog. A parte da Votorantim e da Construtora Lima e Cerávolo é irrelevante, assim como a situação dos trabalhadores para a Folha o são, o importante é arrastar de alguma forma o governo federal e o PAC para o terreno do jornalismo-mau-caráter .
A Construtora Lima e Cerávolo foi autuada pelos fiscais do Ministério do Trabalho, do governo federal, governo Lula, esse sim responsáveis pela descoberta das condições dos trabalhadores. Segundo relatório global da OIT: “Mais de 12 milhões são vítimas de trabalho forçado no mundo (…) e mais de 25 mil brasileiros vivem sob esta condição, principalmente nos estados do Mato Grosso e Pará, em fazendas de pecuária (80% dos casos) e agricultura (17%)“. O todo poderoso agronegócio da Pecuária e da agricultura.
Se avaliamos por exemplo a dimensão que o governo de FHC/PSDB deu ao tema, comparado ao que o governo Lula dá, percebemos que a matéria torna-se no mínimo leviana em não reconhecer o empenho deste governo em enfrentar o trabalho escravo no Brasil. Nos 8 anos de FHC (1995 e 2002) teve-se 5.125 trabalhadores libertos, só em dois anos de Lula (2003 e 2005) foram 12.110 trabalhadores.
Após ler toda a matéria da Folha e seu “padrão” de jornalismo, fica claro que esse jornal pouco se importa com os trabalhadores. Tendo como única meta atacar o PAC, a Folha polítizou de forma rasteira, irresponsável, baixa e servil, a situação dos trabalhadores que se encontravam em situação análoga a escravidão, destilando o seu único propósito, atacar o governo Lula, o PAC e presidenciável Dilma.
Após ler a “matéria” deixo somente o meu mais profundo e completo desprezo por esse veículo de “comunicação”. Até quando Lula vai seguir aturando e enchendo de dinheiro a pança desses parasitas? Penso que para sempre.
Leiam também o caso por Luis Nassif: Mais uma matéria falsa da Folha
LUCIO UBERDAN, 35 anos, é do Coletivo Brasil Autogestionário, natural de Pelotas, ativista da Economia Solidária, coordenou o departamento municipal de Ecosol da Prefeitura de Pelotas em 2001/2002; foi fundador/diretor da Associação do Trabalho e Economia Solidária até 2007; compõem a executiva do Fórum Gaúcho de Economia Popular e Solidária – FGEPS e coordena a Setorial Estadual de Economia Solidária do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul. Mais informações em O Coletivo. Para ler mais posts de Lucio Uberdan clique AQUI ou em Lucio Uberdan na segunda coluna fixa a direita, em Categorias.
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