Assistimos por quase toda a Europa à marcação de greves gerais. Estas greves vão da Grécia à Espanha, passando pela Itália, englobando mesmo alguns países do antigo império soviético.
Tais greves são feitas contra as políticas de direita de governos que se dizem de esquerda, mas também contra governos de direita. O combate é travado contra as políticas de austeridade que se estão a implementar em toda a Europa, políticas de austeridade e de redução dos direitos dos trabalhadores.
Em Portugal, assistimos a um governo que há muito perdeu a face de esquerda com que foi eleito, se dúvidas houvesse, bastava ver quem procura para parceiro das suas políticas. Desde o início que este governo procura alianças à direita para aplicação de medidas que visam retirada de direitos, aumento do IVA, aumento do IRS, contenção salarial na função pública como recado para o sector privado, redução na comparticipação dos medicamentos, redução do subsídio de desemprego e aumento dos meses de trabalho para ter direito ao mesmo, um rol de medidas que só tem um objectivo, dificultar a vida aos portugueses e principalmente aos mais pobres de entre eles.
Este governo, que sempre se arvorou como defensor do sigilo bancário para efeitos de pagamento de impostos, não teve qualquer pingo de vergonha para mandar ver as contas de reformados com o objectivo de lhes poder cortar isenções no que à saúde diz respeito, desde consultas a medicamentos.
Aumentou as dificuldades no acesso ao crédito, o que considero uma bola de neve, pois sem crédito não há consumo, sem consumo não há trabalho, logo aumenta o desemprego.
Na Europa de Barroso estas dificuldades no acesso ao crédito também se estão a começar a fazer sentir, o que vai implicar redução de consumo de bens duradouros, nomeadamente habitação e automóveis.
Na Autoeuropa já se começou a sentir, esperemos que as coisas não se agravem, pois a produção desta fábrica é essencialmente vendida na Europa.
Como se tudo isto não bastasse, assistimos a um novo líder da direita (que alguns já intitulam de vice-primeiro ministro, tal é a afinidade política que une Sócrates e Passos Coelho) a pedir a revisão da Constituição com o único objectivo dela retirar a proibição dos despedimentos sem justa causa. Ironia das ironias, diz esta criatura que assim se combaterá o desemprego, diz mais, diz que devem os contratos a termo serem prolongados por mais alguns anos, como se não bastasse já a dificuldade dos jovens em arranjar um emprego, primeiro são temporários depois a prazo e na maioria dos casos no final temporários de novo.
Também a esta criatura é necessário dar a resposta adequada
A CGTP convocou uma manifestação para o passado dia 29 de Maio, manifestação que mostrou o enorme descontentamento que paira no nosso povo, tem uma jornada nacional de luta para antes do período de férias já marcada, a 8 de Julho, mas será que chega?
Penso que não, penso que a luta deve ser nacional e europeia, é chegada a hora da Central Europeia de Sindicatos convocar uma greve geral a nível de toda a Europa, para o mesmo dia e mês. Paralisar a Europa para combater as políticas de austeridade é importante e necessário, para isso temos que praticar uma política de unidade, uma política que chame todos os sindicatos em todos os países à luta.
Políticas de unidade não se constroem contra as pessoas, nem com práticas inadmissíveis, tais como as que aconteceram no XVI encontro de Comissões de Trabalhadores realizado no passado dia 18 de Junho e em que a maioria que ainda domina a “Coordenadora Nacional de CTs”, fez aprovar uma moção contra as pressões imperialistas e de “solidariedade” que vai do Irão à Coreia do Norte.
Assim não vamos lá, por um lado radicaliza-se e apoia-se regimes onde a democracia é uma miragem, por outro, existem aqueles que entendem que combater as medidas liberais do nosso e dos restantes governos europeus é politiquice.
Os trabalhadores de Portugal e da Europa, juntos, não são demais para lutar contra estas políticas, é hora de uma greve geral europeia para defender o sistema social europeu e combater o regresso ao século XIX.
Fonte: http://fenixvermelha.blogspot.com/
Tais greves são feitas contra as políticas de direita de governos que se dizem de esquerda, mas também contra governos de direita. O combate é travado contra as políticas de austeridade que se estão a implementar em toda a Europa, políticas de austeridade e de redução dos direitos dos trabalhadores.
Em Portugal, assistimos a um governo que há muito perdeu a face de esquerda com que foi eleito, se dúvidas houvesse, bastava ver quem procura para parceiro das suas políticas. Desde o início que este governo procura alianças à direita para aplicação de medidas que visam retirada de direitos, aumento do IVA, aumento do IRS, contenção salarial na função pública como recado para o sector privado, redução na comparticipação dos medicamentos, redução do subsídio de desemprego e aumento dos meses de trabalho para ter direito ao mesmo, um rol de medidas que só tem um objectivo, dificultar a vida aos portugueses e principalmente aos mais pobres de entre eles.
Este governo, que sempre se arvorou como defensor do sigilo bancário para efeitos de pagamento de impostos, não teve qualquer pingo de vergonha para mandar ver as contas de reformados com o objectivo de lhes poder cortar isenções no que à saúde diz respeito, desde consultas a medicamentos.
Aumentou as dificuldades no acesso ao crédito, o que considero uma bola de neve, pois sem crédito não há consumo, sem consumo não há trabalho, logo aumenta o desemprego.
Na Europa de Barroso estas dificuldades no acesso ao crédito também se estão a começar a fazer sentir, o que vai implicar redução de consumo de bens duradouros, nomeadamente habitação e automóveis.
Na Autoeuropa já se começou a sentir, esperemos que as coisas não se agravem, pois a produção desta fábrica é essencialmente vendida na Europa.
Como se tudo isto não bastasse, assistimos a um novo líder da direita (que alguns já intitulam de vice-primeiro ministro, tal é a afinidade política que une Sócrates e Passos Coelho) a pedir a revisão da Constituição com o único objectivo dela retirar a proibição dos despedimentos sem justa causa. Ironia das ironias, diz esta criatura que assim se combaterá o desemprego, diz mais, diz que devem os contratos a termo serem prolongados por mais alguns anos, como se não bastasse já a dificuldade dos jovens em arranjar um emprego, primeiro são temporários depois a prazo e na maioria dos casos no final temporários de novo.
Também a esta criatura é necessário dar a resposta adequada
A CGTP convocou uma manifestação para o passado dia 29 de Maio, manifestação que mostrou o enorme descontentamento que paira no nosso povo, tem uma jornada nacional de luta para antes do período de férias já marcada, a 8 de Julho, mas será que chega?
Penso que não, penso que a luta deve ser nacional e europeia, é chegada a hora da Central Europeia de Sindicatos convocar uma greve geral a nível de toda a Europa, para o mesmo dia e mês. Paralisar a Europa para combater as políticas de austeridade é importante e necessário, para isso temos que praticar uma política de unidade, uma política que chame todos os sindicatos em todos os países à luta.
Políticas de unidade não se constroem contra as pessoas, nem com práticas inadmissíveis, tais como as que aconteceram no XVI encontro de Comissões de Trabalhadores realizado no passado dia 18 de Junho e em que a maioria que ainda domina a “Coordenadora Nacional de CTs”, fez aprovar uma moção contra as pressões imperialistas e de “solidariedade” que vai do Irão à Coreia do Norte.
Assim não vamos lá, por um lado radicaliza-se e apoia-se regimes onde a democracia é uma miragem, por outro, existem aqueles que entendem que combater as medidas liberais do nosso e dos restantes governos europeus é politiquice.
Os trabalhadores de Portugal e da Europa, juntos, não são demais para lutar contra estas políticas, é hora de uma greve geral europeia para defender o sistema social europeu e combater o regresso ao século XIX.
Fonte: http://fenixvermelha.blogspot.com/
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