A luta contra as medidas de austeridade que o parlamento de Atenas discute esta semana levou à sexta paralisação geral dos trabalhadores gregos em 2010.
Em dia de greve geral, milhares de pessoas são esperadas esta terça-feira nas manifestações em Atenas e no resto da Grécia.
A lei em debate no parlamento grego por iniciativa do governo socialista prevê facilitar ainda mais os despedimentos, legalizar o pagamento abaixo do salário mínimo aos mais jovens, mas também introduz mudanças profundas na segurança social: aumentar de 37 para 40 anos de descontos necessários para a reforma e subir a idade de aposentação das mulheres de 60 para 65 anos. Estas medidas serão a contrapartida para o financiamento de 110 mil milhões de euros negociado com o FMI e a União Europeia.
A situação mais tensa da manhã de protesto aconteceu no porto no Pireus, onde a greve foi declarada ilegal. A polícia tentou impedir os grevistas de bloquearem a saída do porto, com mais de mil agentes no terreno, mas muitos passageiros acabaram por ficar em terra num dos pontos de maior passagem dos turistas que visitam a Grécia.
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