Denise Simeão
Nasce uma nova central dos trabalhadores
Entidades nacionais do movimento sindical e popular realizarão o CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA nos dias 5 e 6 de junho, no Centro de Convenções Mendes, na Cidade de Santos (SP). São aguardados cerca de 3.200 delegados de todos os estados do país, representando 537 entidades e que foram eleitos em mais de 900 assembléias de base realizadas nos meses de abril e maio.
Entre os objetivos do evento estão a contraposição à Conferência realizada no dia 1º de junho no Pacaembu organizada por cinco centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST e CGTB) e a construção de uma nova central dos trabalhadores que não esteja atrelada ao Governo Lula.
A convocação desta atividade é feita pela Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas, a Intersindical, o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade – MTL, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST, o Movimento Avançando Sindical – Mas e representantes da Pastoral Operária da Cidade de São Paulo.
O CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA vai expressar um setor importante do movimento popular e do movimento sindical que, em boa parte, rompeu com a CUT nos últimos sete anos e tem conquistado força nas lutas que os trabalhadores brasileiros
Autonomia e relação com movimentos populares
Os setores que compõem este movimento se propõem a resgatar o papel contestador e de mobilização que, em sua avaliação, foram abandonados pelas centrais sindicais existentes no Brasil. Principalmente pela ligação estreita destas centrais com o Governo Lula. Por isso, uma das principais pautas da nova entidade será a autonomia em relação aos governos, setores patronais e partidos políticos.
Há um acordo entre os organizadores de que nenhuma das três pré-candidaturas melhor posicionadas nas pesquisas eleitorais para Presidência da República apresentam uma diferença qualitativa quanto ao modelo econômico e, portanto, não estão no leque de diálogo com este movimento.
Outra característica nova da nova central é não restringir sua ação apenas aos sindicatos, por entender que há uma mudança no perfil de organização dos trabalhadores. A entidade pretende abranger movimentos populares como os de luta pela terra e de moradia.
Campanhas
As principais campanhas que deverão ser aprovadas no Congresso dizem respeito à redução da jornada de trabalho, à defesa dos serviços públicos, à luta contra o processo de criminalização dos movimentos sociais e à defesa da Petrobrás 100%estatal.
Outra campanha que deverá ter destaque é pelo fim do fator previdenciário e contra a nova reforma da previdência cogitada pelo Governo Lula.
Relações internacionais
O CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA contará com várias delegações internacionais de trabalhadores como convidadas, como forma de desenvolver ações solidárias e trocar experiências sobre políticas governamentais que têm reduzido direitos sociais e trabalhistas.
No dia 7, logo após o Congresso, acontecerá um Seminário Internacional com representação de 26 países, incluindo América Latina, França, Itália, Portugal, Estados Unidos e Japão. Também estará presente um representante da Federação Nacional dos Servidores Públicos da Grécia, país que, recentemente, foi notícia pelas várias manifestações contra as políticas de previdência, corte de verbas em serviços públicos e proposta de congelamento de salários.
Fonte: http://www.congressodaclassetrabalhadora.org/
Nasce uma nova central dos trabalhadores
Entidades nacionais do movimento sindical e popular realizarão o CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA nos dias 5 e 6 de junho, no Centro de Convenções Mendes, na Cidade de Santos (SP). São aguardados cerca de 3.200 delegados de todos os estados do país, representando 537 entidades e que foram eleitos em mais de 900 assembléias de base realizadas nos meses de abril e maio.
Entre os objetivos do evento estão a contraposição à Conferência realizada no dia 1º de junho no Pacaembu organizada por cinco centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST e CGTB) e a construção de uma nova central dos trabalhadores que não esteja atrelada ao Governo Lula.
A convocação desta atividade é feita pela Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas, a Intersindical, o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade – MTL, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST, o Movimento Avançando Sindical – Mas e representantes da Pastoral Operária da Cidade de São Paulo.
O CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA vai expressar um setor importante do movimento popular e do movimento sindical que, em boa parte, rompeu com a CUT nos últimos sete anos e tem conquistado força nas lutas que os trabalhadores brasileiros
Autonomia e relação com movimentos populares
Os setores que compõem este movimento se propõem a resgatar o papel contestador e de mobilização que, em sua avaliação, foram abandonados pelas centrais sindicais existentes no Brasil. Principalmente pela ligação estreita destas centrais com o Governo Lula. Por isso, uma das principais pautas da nova entidade será a autonomia em relação aos governos, setores patronais e partidos políticos.
Há um acordo entre os organizadores de que nenhuma das três pré-candidaturas melhor posicionadas nas pesquisas eleitorais para Presidência da República apresentam uma diferença qualitativa quanto ao modelo econômico e, portanto, não estão no leque de diálogo com este movimento.
Outra característica nova da nova central é não restringir sua ação apenas aos sindicatos, por entender que há uma mudança no perfil de organização dos trabalhadores. A entidade pretende abranger movimentos populares como os de luta pela terra e de moradia.
Campanhas
As principais campanhas que deverão ser aprovadas no Congresso dizem respeito à redução da jornada de trabalho, à defesa dos serviços públicos, à luta contra o processo de criminalização dos movimentos sociais e à defesa da Petrobrás 100%estatal.
Outra campanha que deverá ter destaque é pelo fim do fator previdenciário e contra a nova reforma da previdência cogitada pelo Governo Lula.
Relações internacionais
O CONGRESSO DA CLASSE TRABALHADORA contará com várias delegações internacionais de trabalhadores como convidadas, como forma de desenvolver ações solidárias e trocar experiências sobre políticas governamentais que têm reduzido direitos sociais e trabalhistas.
No dia 7, logo após o Congresso, acontecerá um Seminário Internacional com representação de 26 países, incluindo América Latina, França, Itália, Portugal, Estados Unidos e Japão. Também estará presente um representante da Federação Nacional dos Servidores Públicos da Grécia, país que, recentemente, foi notícia pelas várias manifestações contra as políticas de previdência, corte de verbas em serviços públicos e proposta de congelamento de salários.
Fonte: http://www.congressodaclassetrabalhadora.org/
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