quarta-feira, 25 de novembro de 2009

EUA: Enquanto Nobel da Paz segue as políticas belicistas de Bush alertam Brasil sobre os perigos do Irã


Americano enviou carta para Palácio do Planalto
Na véspera da chegada de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, o presidente Barack Obama mandou por fax uma carta ao seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em que trata, entre outros assuntos, da visita polêmica. A correspondência foi enviada no domingo; o iraniano chegou a Brasília no dia seguinte.
O conteúdo não foi tornado público, mas pessoas que tiveram acesso a ela confirmaram que falava de três outros temas além de Irã: a posiçãoAdicionar imagem dos EUA de apoiar a realização das eleições presidenciais de domingo em Honduras, a reunião de mudança climática que acontece em dezembro em Copenhague e as negociações da Rodada Doha de liberalização do comércio mundial. Brasília ainda decide se responderá.
À Folha, um funcionário da Casa Branca disse: "Temos por política não confirmar nem discutir o conteúdo de correspondências diplomáticas". O Departamento do Estado dos EUA e a Embaixada do Brasil em Washington não quiseram comentar o assunto.
Os quatro temas resumem os pontos recentes de atritos entre os dois países. Sobre Honduras, os EUA justificaram sua posição de apoiar as eleições como maneira de superar a crise do país -a atitude é minoritárias entre os países da região.
Em Brasília, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, resumiu o sentimento da relação bilateral ao dizer que há um "sabor de decepção" do Brasil com posições do governo Obama.
Ele citou a posição "equivocada" dos EUA em relação ao golpe em Honduras, o fim da Rodada de Doha praticamente decretada pela carta e a falta de propostas claras para a Conferência do Clima. "Vemos com preocupação alguns posicionamentos dos EUA. Entendemos que o presidente Obama está enfrentando uma situação complexa no seu país, com uma agenda interna complexa, mas a grande verdade é que isso está provocando uma certa frustração", disse Garcia.
Segundo ele, porém, "o governo brasileiro continua com expectativas de que possamos ter um bom relacionamento com EUA, mas há um certo sabor de decepção que nós queremos que seja revertido".
Garcia disse que o Brasil não mudará sua posição de apoio ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e que vê com preocupação as eleições marcadas para o próximo domingo. Segundo ele, os EUA deveriam ter adotado posição mais dura contra o governo de facto de Roberto Micheletti.
"Achamos que é uma postura equivocada, que os EUA poderiam ter usado em determinado momento pressões mais fortes que eles utilizam em outras circunstâncias para que os golpistas e Micheletti em particular fossem levados para o fundo do cenário". (SIMONE IGLESIAS E SÉRGIO DÁVILA) ( matéria
Folha de São Paulo - 05.11.2009)


Miopes

Os Estados Unidos reiteraram a posição de que não assinarão o tratado internacional de proibição de minas terrestres, anunciou o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly.«Decidimos que a nossa política sobre minas terrestres continuará em vigor».
Portanto o senhor que recebeu o Nobel da Paz continuará a política da guerra. Sendo os EUA um dos maiores produtores do mundo, destas minas, seria chato baixar os lucros dos senhores industriais da guerra que dominam o poder norte-americano.
Era chato.
As águas vão-se tornando mais claras.


















Fontes: Folha de São Paulo e Blog ideal-comunista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário