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Foto: Arquivo CUT
A manifestação na tarde desta quinta-feira (7/1), na região central de São Paulo, que reuniu cerca de 300 estudantes para protestar contra o aumento da tarifa do ônibus prometia ser pacífica. A passeata foi motivada pelo aumento superior a 17% sobre o valor da passagem. A PM utilizou cassetetes, balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral para reprimir o ato.
Ato começou pacíficoPor volta das 17h desta quinta-feira (7/1), uma passeata deixou frente do Teatro Municipal de São Paulo e percorreu as ruas do centro histórico com apitos, instrumentos de percussão, narizes de palhaço, faixas e palavras de ordem. Os manifestantes distribuíram ainda panfletos à população alertando que o aumento de R$ 2,30 para R$ 2,70 (17,4%), definido pelo prefeito Gilberto Kassab, e válido desde o dia 4 de janeiro de 2010, além de superior à inflação do período – na casa dos 15% -, coloca a passagem paulistana como a segunda mais cara do país.O clima tranquilo, porém, mudou quando o grupo se aproximou do Terminal Parque Dom Pedro, um dos mais movimentados da capital. Como já acontecera em outros atos públicos, a marcha foi recebida por policiais militares munidos de cassetetes, balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral, em mais um belo exemplo do apreço do governo José Serra pelo diálogo com os movimentos sociais.
Ato começou pacíficoPor volta das 17h desta quinta-feira (7/1), uma passeata deixou frente do Teatro Municipal de São Paulo e percorreu as ruas do centro histórico com apitos, instrumentos de percussão, narizes de palhaço, faixas e palavras de ordem. Os manifestantes distribuíram ainda panfletos à população alertando que o aumento de R$ 2,30 para R$ 2,70 (17,4%), definido pelo prefeito Gilberto Kassab, e válido desde o dia 4 de janeiro de 2010, além de superior à inflação do período – na casa dos 15% -, coloca a passagem paulistana como a segunda mais cara do país.O clima tranquilo, porém, mudou quando o grupo se aproximou do Terminal Parque Dom Pedro, um dos mais movimentados da capital. Como já acontecera em outros atos públicos, a marcha foi recebida por policiais militares munidos de cassetetes, balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral, em mais um belo exemplo do apreço do governo José Serra pelo diálogo com os movimentos sociais.
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Estudante é detida após chamar ação da PM de fascista
No início da noite, um espetáculo deprimente tomou conta das ruas próximas. Mesmo após a dispersão das pessoas presentes na manifestação, soldados da PM lançavam bombas contra a passarela de acesso ao local e em pontos de ônibus na rua 25 de Março, atingindo mesmo quem não tinha qualquer ligação com o protesto.
Da mesma forma que ocorreu no primeiro semestre de 2009, quando a polícia militar foi convocada para acabar com a mobilização de estudantes em apoio aos funcionários em greve da USP, a ordem parecia ser exterminar qualquer sinal de enfrentamento, como ficou claro quando uma mulher recebeu uma 'gravata' de um policial e foi jogada dentro de um camburão após chamar os soldados ali presentes de fascistas
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Ferimentos
“Estávamos fazendo um protesto pacífico, queríamos apenas panfletar, levar informação às pessoas que utilizam os ônibus, mas a PM já chegou batendo quando tentamos entrar no terminal”, contou a diretora da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP) Roberta Costa, uma das pessoas que exibia marcas roxas e feridas nos braços e pernas, após ser atingida por golpes de cassetete e balas de borracha.
Com o fim da confusão, a população que presenciou a atuação dos agentes da segurança pública aplaudiu ironicamente os policiais que caminhavam rumo à entrada do terminal.
O comando da operação não informou o número de detidos, mas estima-se que ao menos três pessoas tenham sido presas e levadas ao 1° DP, na Sé. Em breve, o clima pode esquentar mais uma vez.
O governo José Serra prevê anunciar o aumento das tarifas dos trens e metrôs da CPTM já em fevereiro ( Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=122387&id_secao=8)
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