segunda-feira, 25 de julho de 2011

O crescimento da extrema direita na Europ


Dando continuidade ao tema abordado na postagem anterior, que aborda os recentes atentados ocorridos na Noruega, logo depois de escrever sobre o assunto, encontrei uma interessante matéria publicada no jornal O Globo que explica a tendência de fortalecimento e proliferação dos princípios defendidos pela direita radical alcançando os mais diversos países do Velho Continente.

O texto que reproduzo logo abaixo para vocês, associa de forma precisa como a crise econômica que atinge a Europa criou um campo fértil para a proliferação de movimentos nacionalistas de cunho extremistas.

Vamos à leitura.

No rastro da crise, extrema-direita europeia vem obtendo ganhos cada vez maiores nos últimos anos

Veja o panorama atual dos partidos de extrema-direita na Europa:

Seguindo os mesmos caminhos do pai, Jean-Marie Le Pen, a líder do partido francês de extrema-direita, Frente Nacional, Marine Le Pen, aparece na liderança nas pesquisas para a eleição presidencial de 2012, à frente do atual presidente Nicolas Sarkozy

FRANÇA : Pesquisas de opinião apontam que a Frente Nacional, agora liderada por Marine Le Pen, deve chegar ao segundo turno das eleições presidenciais de 2012.


FINLÂNDIA: Depois de obter 19% dos votos em abril passado, o movimento nacionalista Verdadeiros Finlandeses, fundado em 1995, tornou-se o terceiro maior partido no Parlamento finlandês.

ÁUSTRIA: O Partido da Liberdade ficou com mais de um quarto dos votos nas eleições locais em Viena, ano passado, mostrando que a extrema-direita superou a morte do líder Joerg Haider, admirador de Hitler.

HUNGRIA: Com 16,7% dos votos, o partido de extrema-direita Jobbik, criado em 2003, ficou em terceiro lugar nas eleições parlamentares de 2010 e virou umas das forças políticas do país. Os socialistas tiveram 19,3% dos votos.

SUÉCIA: Os Democratas Suecos, que propõem leis contra a imigração, conquistaram 5,7% dos votos e ficaram com 20 das 349 vagas no Parlamento do país nas eleições de setembro passado. Foi a primeira vez que a extrema-direita entrou no Parlamento.
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DINAMARCA: O Partido do Povo Dinamarquês (PPD) tem 25 dos 179 lugares no Parlamento e apoia o governo de coalizão. Numa violação aos acordos que preveem a livre circulação de pessoas em 25 países europeus - conhecidos como Tratado de Schengen - a Dinamarca anunciou que vai restabelecer os controles na fronteira com Alemanha e Suécia. A medida, que serviria para barrar a entrada de imigrantes ilegais no país, foi adotada mediante um acordo com o PPD - aliado-chave do governo que pedia a volta do controle de fronteiras em troca do apoio à reforma das pensões.

ALEMANHA: Na Alemanha, agora os partidos de extrema-direita são quatro: o novo A Liberdade foi fundado recentemente em Berlim pelo ex-democrata-cristão René Stadtkewitz. Ele é parte do sonho de reunir organizações de forças extremistas em cinco países.

HOLANDA: O Partido para a Liberdade do Povo Holandês ganhou 15,5% dos votos nas eleições gerais de 2010. É dirigido pelo deputado Geert Wilders, que já comparou o Alcorão, livro sagrado do Islã, ao hitleriano "Minha luta".

A cumplicidade expressa na troca de olhares entre Geert Wilders e René Stadtkewitz

Fonte: Jornal O Globo - 24/07/11 via http://geografiaetal.blogspot.com

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