È impressionante a “insolência” da elite conservadora latinoamericana.
Apesar das atrocidades que os “Golpes de Estado” provocaram em suas sociedades, (Tortura, morte, pobreza, exclusão, criminalidade, desigualdades...), ainda aperecem “mentes” alienadas, ou oportunistas, ou fascistas, ou com medo de perder suas regalias (usurpadas historicamente das populações pobres), para defender tais ações.Os dois discursos (abaixo) são exemplo disso, praticamente não diferem em nada. Até a conotação "popular" das manifestações são idênticas.
Se ambos não tivessem distantes no tempo e no espaço diríamos que são frutos de uma mesma sociedade, de uma mesma nação. Mas sabemos que o primeiro é patrimônio da elite brasileira que justificou o golpe militar de 1964. Já o segundo pertence aos pelegos da elite hondurenha (na atualidade 2009).
Percebemos que, apesar dos estágios de regressão à barbárie impostos por esses golpes - mundialmente reconhecidos - “a direita” continuam acreditando em suas máximas coléricas: Nesse sentido eles defendem que:
- Somente uma pequena parcela da sociedade (a elite) será permitido usurpar o que sobrou dos recursos naturais do planeta Terra. Pois esse é o premio pelos “esforços” de sua “casta”. (exploração dos trabalhadores) - O desenvolvimento se dará pela obediência às leis violentamente impostas;- O povo pobre deve ser mantido nas “senzalas”, nas favelas, nas cadeias ou nos cemitérios (sob as “grades” da justiça, da polícia, da escola etc.);- Aqueles que se sublevarem contra a opressão racista, machista, homofônica, xenófoba, étnica ou de classe (se não for para apóia-la politicamente) será “arrastados em praça pública”(com direito a exposição de suas víceras, servindo como castigo ou aviso aos demais “párias”). - veja os últimos acontecimentos com os sem-terra no Brasil, Bolívia, Colombia, Iraque e agora em Honduras. - Qualquer iniciativa coletivas relativa à democracia direta ou participativa, em detrimento a representativa, serão vistas como afronta da “democracia” burguesa, portanto um caminho para o comunismo ou para uma república sindicalista.- Os conservadores (direita) “malharão os políticos corruptos”, como auxílio da grande mídia, mas não os corruptores (na maioria das vezes eles próprios) - Essa “casta, mesmo sendo adeptas à uma espécie de “liberdade de expressão” – tentarão extirpar (moralmente ou fisicamente) aqueles que proferirem suas ideologias contrária à doutrina neoliberal, capitalista ou contra o patriarcalismo aburguesado, ainda mais se o discurso for proferido no seio dos territórios dominados. Diante disso “não se deixe cooptar, não se deixe esmagar, lutar sempre”
Discurso 1 - “ Diante do quadro político e ameaçador das instituições democráticas brasileiras, irmã Ana Lurdes, na sua inspiração relilgiosa e iluminada por Deus, concebeu a sábia celebração de uma marcha, segundo ela "um ato de fé num momento de trevas". Assim nasceu a denominada Marcha da Família com Deus pela Liberdade."A marcha foi uma reação à baderna que estava tomando conta do país. Não podiamos deixar as coisas continuarem do jeito que estavam, sob o risco de os comunistas tomarem o poder", conforme declaração de Maria Paula Caetano da Silva, fundadora da União Cívica Feminina. Projetava-se a República Sindical Socialista do Brasil, fato bastante conotativo com o que se passa no país hoje, sob os ensaios tirânicos do seu presidente,Luiz Inácio da Silva. Em 31 de março de l964, iniciou-se a sucessão de fatos que livraria o país do comunismo e que contribuiu para ruir as pretensões soviéticas na América Latina .Em decorrência da Marcha da Família com Deus pela Liberdade e para desmistificar a zombaria da esquerda e a sua ação subterrânea inconformada com a vitória da contra-revolução que garantiu a vitória da democracia no Brasil, é saudável avivar o coração e a alma dos brasileiros para se conscientizarem das ameaças da hora presente, com o sempre atual decálogo dos anos sessenta”.( http://blogdaunr.blogspot.com/2008/03/marcha-da-famlia-com-deus-pela.html)
Discurso 2 - “Milhares de simpatizantes do governo do presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, marcharam nesta quarta-feira pelas ruas de Tegucigalpa em apoio à democracia e para expressar sua rejeição ao retorno do líder deposto Manuel Zelaya e à "intromissão" do governante venezuelano, Hugo Chávez.A chamada marcha "Pelo Patriotismo e a Coragem" foi convocada pela organização opositora a Zelaya União Cívica Democrática (UCD). O protesto foi realizado um dia depois que o governo de Micheletti deu um prazo de 72 horas para que a delegação diplomática da Venezuela em Tegucigalpa abandone o país”. (http://noticias.terra.com.br/mundo/golpehonduras)
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