Líbia: oposição não quer intervenção militar externa
Porta-voz do Conselho Nacional Transitório da Líbia diz em conferência de imprensa que a oposição a Kadafi não quer uma intervenção dos EUA nos assuntos internos líbios. “Somos contra qualquer intervenção estrangeira ou intervenção militar nos nossos assuntos internos”, afirmou Abdel-Hafidh Ghoga. “Esta revolução será concluída pelo nosso povo, com a libertação do resto do território líbio controlado pelas forças de Kadafi.”
> LEIA MAIS | Internacional | 03/03/2011
Porta-voz do Conselho Nacional Transitório da Líbia diz em conferência de imprensa que a oposição a Kadafi não quer uma intervenção dos EUA nos assuntos internos líbios. “Somos contra qualquer intervenção estrangeira ou intervenção militar nos nossos assuntos internos”, afirmou Abdel-Hafidh Ghoga. “Esta revolução será concluída pelo nosso povo, com a libertação do resto do território líbio controlado pelas forças de Kadafi.”
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O “Lobo” Al Qaeda
A manipulação da Al Qaeda, porém, deixou, em 2011, de ser exclusiva aos países ocidentais. A prática estendeu-se a diversas partes do mundo árabe que hoje enfrentam revoltas, revoluções e, no limite, guerras civis, para defender a mudança de regime e a democracia. Somente para citar dois exemplos, no Egito de Mubarak e na Líbia de Kadafi, a Al Qaeda assumiu papel central nas crises, ignorando as inúmeras raízes de insatisfação popular que facilitaram a eclosão do processo. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
> LEIA MAIS | Internacional | 02/03/2011
A manipulação da Al Qaeda, porém, deixou, em 2011, de ser exclusiva aos países ocidentais. A prática estendeu-se a diversas partes do mundo árabe que hoje enfrentam revoltas, revoluções e, no limite, guerras civis, para defender a mudança de regime e a democracia. Somente para citar dois exemplos, no Egito de Mubarak e na Líbia de Kadafi, a Al Qaeda assumiu papel central nas crises, ignorando as inúmeras raízes de insatisfação popular que facilitaram a eclosão do processo. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
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Os limites da democracia
O Egito deve entender que, embora a democracia seja essencial, nenhuma constituição ou sistema de governo resolverá seus problemas econômicos. Logo após as eleições, as novas autoridades devem passar do discurso liberal da democracia à discussão de questões fundamentais da estrutura econômica do país. Neste processo, se verão obrigadas a descobrir que é muito mais difícil arrancar um sistema econômico corrupto pela raiz do que derrubar um ditador. O artigo é de Lev Grinberg.
> LEIA MAIS | Internacional | 02/03/2011
O Egito deve entender que, embora a democracia seja essencial, nenhuma constituição ou sistema de governo resolverá seus problemas econômicos. Logo após as eleições, as novas autoridades devem passar do discurso liberal da democracia à discussão de questões fundamentais da estrutura econômica do país. Neste processo, se verão obrigadas a descobrir que é muito mais difícil arrancar um sistema econômico corrupto pela raiz do que derrubar um ditador. O artigo é de Lev Grinberg.
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As elites e os Estados árabes, um modelo em crise
Para EUA e aliados, a Arábia Saudita é a última fortaleza a ser preservada da “contaminação revolucionária”. Porém, se levarmos em consideração as recentes atitudes do monarca saudita, as fissuras já aparecem. Após passar meses hospitalizado, o monarca foi tomado por um verdadeiro surto humanitário e prometeu despejar US$ 37 bilhões em medidas de seguridade social, habitação e emprego. O artigo é de Reginaldo Nasser.
> LEIA MAIS | Internacional | 01/03/2011
Para EUA e aliados, a Arábia Saudita é a última fortaleza a ser preservada da “contaminação revolucionária”. Porém, se levarmos em consideração as recentes atitudes do monarca saudita, as fissuras já aparecem. Após passar meses hospitalizado, o monarca foi tomado por um verdadeiro surto humanitário e prometeu despejar US$ 37 bilhões em medidas de seguridade social, habitação e emprego. O artigo é de Reginaldo Nasser.
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Oposição denuncia acordo de lobistas dos EUA com Kadafi
Logo depois que George W. Bush suspendeu as sanções contra a Líbia em 2004, quando Kadafi anunciou que abriria mão das armas de destruição em massa e deu apoio à guerra contra o terror, os produtores de petróleo dos EUA e da Grã Bretanha aproveitaram a oportunidade para se expandir no país. BP, Exxon, Halliburton, Chevron, Conoco e Marathon Oil juntaram-se a gigantes da indústria armamentista, como Raytheon e Northrop Grumman, a multinacionais como Dow Chemical e Fluor e à poderosa firma de advocacia White & Case para formar a US-Libia Business Association.
> LEIA MAIS | Internacional | 28/02/2011
Logo depois que George W. Bush suspendeu as sanções contra a Líbia em 2004, quando Kadafi anunciou que abriria mão das armas de destruição em massa e deu apoio à guerra contra o terror, os produtores de petróleo dos EUA e da Grã Bretanha aproveitaram a oportunidade para se expandir no país. BP, Exxon, Halliburton, Chevron, Conoco e Marathon Oil juntaram-se a gigantes da indústria armamentista, como Raytheon e Northrop Grumman, a multinacionais como Dow Chemical e Fluor e à poderosa firma de advocacia White & Case para formar a US-Libia Business Association.
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“A rua árabe é hoje a vanguarda de todo o mundo”
A grande revolta árabe de 2011, com razões específicas em cada país, definitivamente não tem a ver com religião (como afirmaram Mubarak, Kadafi e Hamad), mas essencialmente com a inquietude da classe trabalhadora provocada pela crise global do capitalismo. O choque de civilizações, o fim da história, a islamofobia e outros conceitos estão mortos e enterrados. As pessoas querem seus direitos sociais e navegar pelas águas da democracia política e da democracia social. Neste sentido, a rua árabe é hoje a vanguarda de todo o mundo. Se os al-Khalifa da vida não compreenderem isso, vão cair. O artigo é de Pepe Escobar.
> LEIA MAIS | Internacional | 27/02/2011
A grande revolta árabe de 2011, com razões específicas em cada país, definitivamente não tem a ver com religião (como afirmaram Mubarak, Kadafi e Hamad), mas essencialmente com a inquietude da classe trabalhadora provocada pela crise global do capitalismo. O choque de civilizações, o fim da história, a islamofobia e outros conceitos estão mortos e enterrados. As pessoas querem seus direitos sociais e navegar pelas águas da democracia política e da democracia social. Neste sentido, a rua árabe é hoje a vanguarda de todo o mundo. Se os al-Khalifa da vida não compreenderem isso, vão cair. O artigo é de Pepe Escobar.
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Parece que Bin Laden está vencendo a grande guerra contra o terror
Qual o resultado desssa guerra, dez anos depois do 11 de setembro? Vijav Prashad resumiu bem o quadro: A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. Em janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers. Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores dos EUA na região. Enquanto isso, Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na "guerra contra o terror”. O artigo é de Alexander Cockburn.
> LEIA MAIS | Internacional | 27/02/2011
Qual o resultado desssa guerra, dez anos depois do 11 de setembro? Vijav Prashad resumiu bem o quadro: A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. Em janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers. Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores dos EUA na região. Enquanto isso, Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na "guerra contra o terror”. O artigo é de Alexander Cockburn.
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Levantes populares: do Oriente Médio ao Meio Oeste
Há apenas algumas semanas, a solidariedade entre jovens egípcios e policiais do Wisconsin, ou entre trabalhadores líbios e funcionários públicos de Ohio, seria algo inacreditável. O levante popular na Tunísia foi provocado pelo suicídio de um jovem chamado Mohamed Bouazizi, universitário de 26 anos de idade, que não encontrava trabalho em sua profissão.Nos conflitos que vemos hoje em Wisconsin e Ohio há um pano de fundo semelhante. A “Grande Recessão” de 2008, segundo o economista Dean Baker, ingressou em seu trigésimo mês sem sinais de melhora. O artigo é de Amy Goodman.
> LEIA MAIS | Internacional | 26/02/2011
Há apenas algumas semanas, a solidariedade entre jovens egípcios e policiais do Wisconsin, ou entre trabalhadores líbios e funcionários públicos de Ohio, seria algo inacreditável. O levante popular na Tunísia foi provocado pelo suicídio de um jovem chamado Mohamed Bouazizi, universitário de 26 anos de idade, que não encontrava trabalho em sua profissão.Nos conflitos que vemos hoje em Wisconsin e Ohio há um pano de fundo semelhante. A “Grande Recessão” de 2008, segundo o economista Dean Baker, ingressou em seu trigésimo mês sem sinais de melhora. O artigo é de Amy Goodman.
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Revolta árabe: o presidente líbio, rumo ao precipício?
Há alguns dias, enquanto o coronel Kadafi enfrentava a ira do seu povo, ele se reuniu com um velho conhecido árabe e passou 20 minutos de quatro horas perguntando-lhe se conhecia um bom cirurgião plástico para levantar as bochechas. É – tenho que dizê-lo tratando-se deste homem ? – uma história verdadeira. O ancião não tinha um bom aspecto, com o rosto inchado. Parecia a face de um louco, um ator de comédia que entrou na tragédia em seus últimos dias, desesperado pela última maquiagem, a chamada final para a porta do teatro. O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 23/02/2011
Há alguns dias, enquanto o coronel Kadafi enfrentava a ira do seu povo, ele se reuniu com um velho conhecido árabe e passou 20 minutos de quatro horas perguntando-lhe se conhecia um bom cirurgião plástico para levantar as bochechas. É – tenho que dizê-lo tratando-se deste homem ? – uma história verdadeira. O ancião não tinha um bom aspecto, com o rosto inchado. Parecia a face de um louco, um ator de comédia que entrou na tragédia em seus últimos dias, desesperado pela última maquiagem, a chamada final para a porta do teatro. O artigo é de Robert Fisk.
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Chegou a vez do Coronel Kadafi?
A Líbia foi reabilitada de seu status de Estado pária, em 2003, concordando em abandonar seu programa nuclear e promover a abertura aos investimentos ocidentais, principalmente para as grandes empresas petrolíferas que assinaram contratos bilionários. Em 2006, o coronel Kadafi aderiu a um programa para instaurar o livre mercado e reconheceu o papel central da iniciativa privada na Líbia, preparando o caminho para implementar as chamadas reformas econômicas sob a supervisão do FMI e do Banco Mundial. O artigo é de Reginaldo Nasser.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/02/2011
A Líbia foi reabilitada de seu status de Estado pária, em 2003, concordando em abandonar seu programa nuclear e promover a abertura aos investimentos ocidentais, principalmente para as grandes empresas petrolíferas que assinaram contratos bilionários. Em 2006, o coronel Kadafi aderiu a um programa para instaurar o livre mercado e reconheceu o papel central da iniciativa privada na Líbia, preparando o caminho para implementar as chamadas reformas econômicas sob a supervisão do FMI e do Banco Mundial. O artigo é de Reginaldo Nasser.
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Ditaduras na África e no Oriente Médio? Que surpresa!
Graças às revoltas árabes, o Ocidente acaba de descobrir com grande assombro que o Bahrein não é só esse exótico lugar onde voam os bólidos da Fórmula 1 e onde amarram os porta-aviões da Quinta Frota. Qual será a próxima tirania que descobriremos no Oriente Médio ou África? A da Guiné? A de Marrocos, que possui uma "relação privilegiada" com a União Europeia? Que grande contrarieddade para o cinismo da realpolitik! O artigo é de Ignacio Escolar.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/02/2011
Graças às revoltas árabes, o Ocidente acaba de descobrir com grande assombro que o Bahrein não é só esse exótico lugar onde voam os bólidos da Fórmula 1 e onde amarram os porta-aviões da Quinta Frota. Qual será a próxima tirania que descobriremos no Oriente Médio ou África? A da Guiné? A de Marrocos, que possui uma "relação privilegiada" com a União Europeia? Que grande contrarieddade para o cinismo da realpolitik! O artigo é de Ignacio Escolar.
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Milhares de marroquinos exigem reforma constitucional
No Marrocos, milhares de manifestantes exigem que o rei renuncie a parte dos seus poderes e que demita o governo e dissolva o parlamento. Em Rabat, os manifestantes agitavam bandeiras da Tunísia e do Egito e gritavam: "Abaixo a autocracia!". Além da reforma constitucional, os protestos pedem um sistema judicial mais independente, capaz de acabar com a corrupção no país.
> LEIA MAIS | Internacional | 21/02/2011
No Marrocos, milhares de manifestantes exigem que o rei renuncie a parte dos seus poderes e que demita o governo e dissolva o parlamento. Em Rabat, os manifestantes agitavam bandeiras da Tunísia e do Egito e gritavam: "Abaixo a autocracia!". Além da reforma constitucional, os protestos pedem um sistema judicial mais independente, capaz de acabar com a corrupção no país.
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Kadafi reprime protestos com sangue e fogo na Líbia
Os protestos populares que sacodem o Oriente Médio chegaram a Líbia, onde milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades, apesar da violenta repressão, para pedir o fim de 41 anos do regime autocrático de Muammar Kadafi. Segundo denúncia da Anistia Internacional, pelo menos 46 pessoas morreram nas últimas 72 horas, vítimas da repressão governamental. A maioria das queixas dos líbios é similar às que levaram tunisianos e egípcios a se rebelar. Muitos pediram o fim da ditadura, a instauração de uma democracia e um melhor uso para os lucros petroleiros.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/02/2011
Os protestos populares que sacodem o Oriente Médio chegaram a Líbia, onde milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades, apesar da violenta repressão, para pedir o fim de 41 anos do regime autocrático de Muammar Kadafi. Segundo denúncia da Anistia Internacional, pelo menos 46 pessoas morreram nas últimas 72 horas, vítimas da repressão governamental. A maioria das queixas dos líbios é similar às que levaram tunisianos e egípcios a se rebelar. Muitos pediram o fim da ditadura, a instauração de uma democracia e um melhor uso para os lucros petroleiros.
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As cordas que movem o conflito
Há uma mudança no mundo político, social e cultural do Oriente Médio. Criará muitas tragédias, levantará muitas esperanças e derramará demasiado sangue. Talvez seja melhor ignorar os analistas e seus think tanks, cujos “especialistas” idiotas dominam os canais de televisão globais. Se os tchecos puderam ter sua liberdade, por que não os egípcios? Se os ditadores podem ser derrubados na Europa – primeiro, os fascistas, depois, os comunistas – por que não ocorreria o mesmo no grande mundo árabe muçulmano? E – só por um momento – deixem a religião fora disso. O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 20/02/2011
Há uma mudança no mundo político, social e cultural do Oriente Médio. Criará muitas tragédias, levantará muitas esperanças e derramará demasiado sangue. Talvez seja melhor ignorar os analistas e seus think tanks, cujos “especialistas” idiotas dominam os canais de televisão globais. Se os tchecos puderam ter sua liberdade, por que não os egípcios? Se os ditadores podem ser derrubados na Europa – primeiro, os fascistas, depois, os comunistas – por que não ocorreria o mesmo no grande mundo árabe muçulmano? E – só por um momento – deixem a religião fora disso. O artigo é de Robert Fisk.
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A primavera árabe se espalha
De onde o continente africano encontra o oceano Atlântico, no Marrocos, cruzando a extensão dos mares Mediterrâneo e Vermelho, englobando a península arábica para atravessar o golfo Pérsico até os limites da Ásia, no Irã, mais de 300 milhões de pessoas vivem em uma região sob ameaça de convulsão social decorrente de eventos que podem representar a maior redistribuição de forças no tabuleiro geopolítico global desde o fim do comunismo no Leste Europeu. A expressão barril de pólvora nunca fez tanto sentido. O artigo é de Wilson Sobrinho.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/02/2011
De onde o continente africano encontra o oceano Atlântico, no Marrocos, cruzando a extensão dos mares Mediterrâneo e Vermelho, englobando a península arábica para atravessar o golfo Pérsico até os limites da Ásia, no Irã, mais de 300 milhões de pessoas vivem em uma região sob ameaça de convulsão social decorrente de eventos que podem representar a maior redistribuição de forças no tabuleiro geopolítico global desde o fim do comunismo no Leste Europeu. A expressão barril de pólvora nunca fez tanto sentido. O artigo é de Wilson Sobrinho.
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Imagens de um massacre no reino do Bahrein
A violenta repressão militar aos protestos no reino do Golfo Pérsico deixou dezenas de mortos na capital. A insatisfação chegou aos reinos petroleiros e absolutistas, mas a resposta foi contundente. O exército de Bahrein tomou as ruas e abriu fogo com armas de guerra contra os manifestantes pacíficos. Os sheiks da região fizeram acordo para endurecer suas políticas contra os protestos. Há muita coisa em jogo aqui. Esta é a primeira insurreição séria nos ricos estados do Golfo, mais perigosa para os sauditas que os islamistas que tomaram o centro de Meca há mais de 30 anos. O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/02/2011
A violenta repressão militar aos protestos no reino do Golfo Pérsico deixou dezenas de mortos na capital. A insatisfação chegou aos reinos petroleiros e absolutistas, mas a resposta foi contundente. O exército de Bahrein tomou as ruas e abriu fogo com armas de guerra contra os manifestantes pacíficos. Os sheiks da região fizeram acordo para endurecer suas políticas contra os protestos. Há muita coisa em jogo aqui. Esta é a primeira insurreição séria nos ricos estados do Golfo, mais perigosa para os sauditas que os islamistas que tomaram o centro de Meca há mais de 30 anos. O artigo é de Robert Fisk.
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Revolta no Egito é reação a uma overdose de opressão
A revolução não caiu do céu. Os protestos e as campanhas políticas se construíram ao longo da última década. Muitos citam as manifestações dos egípcios contra a invasão anglo-americana do Iraque em 2003 como um acontecimento divisor de águas. Em 2006, houve demonstrações massivas de solidariedade ao Líbano durante o ataque de Israel. E dois anos mais tarde, em solidariedade com Gaza. Essas manifestações criticavam diretamente a política externa de Mubarak. Agora, egípcios tiveram a coragem de enfrentar e derrubar uma força policial violenta. O artigo é de Amira Hass.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/02/2011
A revolução não caiu do céu. Os protestos e as campanhas políticas se construíram ao longo da última década. Muitos citam as manifestações dos egípcios contra a invasão anglo-americana do Iraque em 2003 como um acontecimento divisor de águas. Em 2006, houve demonstrações massivas de solidariedade ao Líbano durante o ataque de Israel. E dois anos mais tarde, em solidariedade com Gaza. Essas manifestações criticavam diretamente a política externa de Mubarak. Agora, egípcios tiveram a coragem de enfrentar e derrubar uma força policial violenta. O artigo é de Amira Hass.
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Egito: revolução ou golpe?
Apesar da euforia na mídia, desde a saída de Mubarak existe um elevado ceticismo entre especialistas no Egito sobre as intenções dos militares. Jon Alterman, do Centro para Estratégias e Estudos Internacionais, por exemplo, alerta que “a ascensão do Comando Militar” pode resultar em um “gigantesco passo atrás” , enquanto Reuel Marc Gerecht, um ex-funcionário da CIA que agora está com o neoconservadora Fundação para a Defesa das Democracias, prevê que o exército irá “testar o quanto de autocracia (e riqueza) poderá manter em mãos”.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/02/2011
Apesar da euforia na mídia, desde a saída de Mubarak existe um elevado ceticismo entre especialistas no Egito sobre as intenções dos militares. Jon Alterman, do Centro para Estratégias e Estudos Internacionais, por exemplo, alerta que “a ascensão do Comando Militar” pode resultar em um “gigantesco passo atrás” , enquanto Reuel Marc Gerecht, um ex-funcionário da CIA que agora está com o neoconservadora Fundação para a Defesa das Democracias, prevê que o exército irá “testar o quanto de autocracia (e riqueza) poderá manter em mãos”.
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A longa Revolução Árabe
Quando os árabes comandarão a si mesmos, e não serão comandados por ditaduras de partidos únicos e monarcas sustentados por mercados de ações e capital externo? Não há muito tempo a França de Sarkozy e os EUA de Clinton rendiam homenagens aos seus amigos “democráticos” Ben Ali e Mubarak. Para superar a obscenidade só Obama se reunindo com os sauditas para debater a transição democrática no Egito, o que é como perguntar a um vegetariano como se faz uma costela assada. O artigo é de Vijay Prashad.
> LEIA MAIS | Internacional | 18/02/2011
Quando os árabes comandarão a si mesmos, e não serão comandados por ditaduras de partidos únicos e monarcas sustentados por mercados de ações e capital externo? Não há muito tempo a França de Sarkozy e os EUA de Clinton rendiam homenagens aos seus amigos “democráticos” Ben Ali e Mubarak. Para superar a obscenidade só Obama se reunindo com os sauditas para debater a transição democrática no Egito, o que é como perguntar a um vegetariano como se faz uma costela assada. O artigo é de Vijay Prashad.
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EUA, arrimo de Israel no Oriente Médio
Há uma espécie de ‘ponto cego’ mental sempre que se trata de Israel – fenômeno frequente também entre os pensadores progressistas. Ninguém fala contra Israel, porque quem fale sempre poderá ser dito antissemita. A imprensa não discute Israel nem noticia o que Israel faz no Oriente Médi, mais diretamente aos palestinos que vivem sob ocupação militar. O tema sempre dispara cartas de leitores indignados e cancelamento de assinaturas de jornais e revistas. Assim, silencia-se sobre o fato de que Israel é o fator determinante de praticamente todas as políticas e ações dos EUA no Oriente Médio. O artigo é de Kathleen Christison.
> LEIA MAIS | Internacional | 18/02/2011
Há uma espécie de ‘ponto cego’ mental sempre que se trata de Israel – fenômeno frequente também entre os pensadores progressistas. Ninguém fala contra Israel, porque quem fale sempre poderá ser dito antissemita. A imprensa não discute Israel nem noticia o que Israel faz no Oriente Médi, mais diretamente aos palestinos que vivem sob ocupação militar. O tema sempre dispara cartas de leitores indignados e cancelamento de assinaturas de jornais e revistas. Assim, silencia-se sobre o fato de que Israel é o fator determinante de praticamente todas as políticas e ações dos EUA no Oriente Médio. O artigo é de Kathleen Christison.
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Greves pedem aumento salarial e liberdade sindical no Egito
Os dirigentes sindicais afirmam que a maioria das greves e dos protestos dos trabalhadores tem três objetivos: pôr fim à corrupção nas altas esferas de algumas empresas, aumentar o salário mínimo para pelo menos 255 dólares e realizar eleições sindicais livres. Se essas três reclamações não forem atendidas logo, os trabalhadores prometem seguir mobilizados até que a revolução signifique uma mudança real para eles.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/02/2011
Os dirigentes sindicais afirmam que a maioria das greves e dos protestos dos trabalhadores tem três objetivos: pôr fim à corrupção nas altas esferas de algumas empresas, aumentar o salário mínimo para pelo menos 255 dólares e realizar eleições sindicais livres. Se essas três reclamações não forem atendidas logo, os trabalhadores prometem seguir mobilizados até que a revolução signifique uma mudança real para eles.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/02/2011
Revolução no Egito é ruim para Israel
Independentemente do modo como tudo isso vá acabar, (a revolta na Tunísia e no Egito) expõe as falácias e o simulacro de Israel como nunca antes. O que está em jogo é a falácia de que Israel é um país estável, ilha civilizada ocidental no mar agitado da barbárie e do fanatismo islâmico árabe. O "perigo" para Israel é que a cartografia seja a mesma, mas que a geografia mude. O país ainda seria uma ilha, mas de barbárie e fanatismo em um mar de Estados democráticos e igualitários recém-formados. O artigo é de Ilan Pappe.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/02/2011
Independentemente do modo como tudo isso vá acabar, (a revolta na Tunísia e no Egito) expõe as falácias e o simulacro de Israel como nunca antes. O que está em jogo é a falácia de que Israel é um país estável, ilha civilizada ocidental no mar agitado da barbárie e do fanatismo islâmico árabe. O "perigo" para Israel é que a cartografia seja a mesma, mas que a geografia mude. O país ainda seria uma ilha, mas de barbárie e fanatismo em um mar de Estados democráticos e igualitários recém-formados. O artigo é de Ilan Pappe.
> LEIA MAIS | Internacional | 17/02/2011
Programas sociais brasileiros podem ajudar Oriente Médio
Em entrevista à Carta Maior, o embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio Neto, fala sobre a situação política no Oriente Médio e destaca a oportunidade que se abre para o Brasil na região. “Considerando os problemas sociais e econômicos que estão na base dos protestos, imagino que os novos governos de países como o Egito e a Tunísia terão interesse nos programas sociais brasileiros”, diz o embaixador.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/02/2011
Em entrevista à Carta Maior, o embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio Neto, fala sobre a situação política no Oriente Médio e destaca a oportunidade que se abre para o Brasil na região. “Considerando os problemas sociais e econômicos que estão na base dos protestos, imagino que os novos governos de países como o Egito e a Tunísia terão interesse nos programas sociais brasileiros”, diz o embaixador.
> LEIA MAIS | Internacional | 16/02/2011
Oriente Médio não terá paz sem democracia
Em entrevista à Carta Maior, Mohamed Habib, professor da Unicamp e vice-presidente do Instituto da Cultura Árabe, defende que protestos no Egito trazem um recado importante para líderes dos EUA, Israel e Europa: só haverá paz e prosperidade no Oriente Médio com democracia e qualidade de vida. “Se Israel for inteligente, se for governada por pessoas inteligentes, tem que perceber que acordos firmados com ditadores não se sustentam".
> LEIA MAIS | Internacional | 15/02/2011
Em entrevista à Carta Maior, Mohamed Habib, professor da Unicamp e vice-presidente do Instituto da Cultura Árabe, defende que protestos no Egito trazem um recado importante para líderes dos EUA, Israel e Europa: só haverá paz e prosperidade no Oriente Médio com democracia e qualidade de vida. “Se Israel for inteligente, se for governada por pessoas inteligentes, tem que perceber que acordos firmados com ditadores não se sustentam".
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Egito - Três questões da transição
Enquanto os comandantes militares egípcios tentam que tudo volte à “normalidade” – à estagnação, no entender de muitos –, os egípcios estão na luta para alcançar o extraordinário. a insistência dos militares, que mantêm o governo de Ahmad Shafiq, construído por Mubarak para fazer a transição levanta várias preocupações. A suspensão da Constituição é faca de dois gumes. É preciso perguntar também por que os militares não se limitaram a cancelar as leis de exceção ou por que ainda não libertaram sequer os presos durante as últimas três semanas. O artigo é de Marwan Bishara, editor de Política da Al Jazeera.
> LEIA MAIS | Internacional | 14/02/2011
Enquanto os comandantes militares egípcios tentam que tudo volte à “normalidade” – à estagnação, no entender de muitos –, os egípcios estão na luta para alcançar o extraordinário. a insistência dos militares, que mantêm o governo de Ahmad Shafiq, construído por Mubarak para fazer a transição levanta várias preocupações. A suspensão da Constituição é faca de dois gumes. É preciso perguntar também por que os militares não se limitaram a cancelar as leis de exceção ou por que ainda não libertaram sequer os presos durante as últimas três semanas. O artigo é de Marwan Bishara, editor de Política da Al Jazeera.
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Oriente Médio: O fantasma da revolução
No início da revolução iraniana em 1979, havia intenso apoio das potências capitalistas aos movimentos radicais islâmicos em todo o grande Oriente Médio e Ásia Central com o intuito de provocar aquilo que se convencionou chamar "arco de crise". O objetivo maior, claro, era atingir as regiões muçulmanas da União Soviética. De maneira análoga, pode-se dizer que, 32 anos depois, as revoltas populares na Tunísia, no Egito, Argélia e Iêmen podem ser os sinais iniciais de um novo “arco de crise”, mas agora de autênticas revoluções que poderão varrer o Grande Oriente Médio. O artigo é de Reginaldo Nasser.
> LEIA MAIS | Internacional | 13/02/2011
No início da revolução iraniana em 1979, havia intenso apoio das potências capitalistas aos movimentos radicais islâmicos em todo o grande Oriente Médio e Ásia Central com o intuito de provocar aquilo que se convencionou chamar "arco de crise". O objetivo maior, claro, era atingir as regiões muçulmanas da União Soviética. De maneira análoga, pode-se dizer que, 32 anos depois, as revoltas populares na Tunísia, no Egito, Argélia e Iêmen podem ser os sinais iniciais de um novo “arco de crise”, mas agora de autênticas revoluções que poderão varrer o Grande Oriente Médio. O artigo é de Reginaldo Nasser.
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Mubarak se foi e todos festejaram sua derrubada
Os árabes, difamados, amaldiçoados, abusados racialmente no Ocidente, tratados como atrasados e sem educação por muitos dos israelenses que queriam manter o governo às vezes selvagem de Mubarak, decidiram se rebelar, abandonaram seu temor e derrubaram o homem que o Ocidente considerava um líder “moderado” que fazia o que quisessem a um preço de 1,5 bilhões de dólares por ano. Não são apenas os europeus do leste que podem tolerar a brutalidade. O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 13/02/2011
Os árabes, difamados, amaldiçoados, abusados racialmente no Ocidente, tratados como atrasados e sem educação por muitos dos israelenses que queriam manter o governo às vezes selvagem de Mubarak, decidiram se rebelar, abandonaram seu temor e derrubaram o homem que o Ocidente considerava um líder “moderado” que fazia o que quisessem a um preço de 1,5 bilhões de dólares por ano. Não são apenas os europeus do leste que podem tolerar a brutalidade. O artigo é de Robert Fisk.
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Manifestantes celebram queda de Mubarak em Londres
Cenas de júbilo na bi-centenária praça Trafalgar em Londres mimetizam o carnaval popular visto no Egito na noite de sexta-feira, depois da deposição do ditator. Segundo os organizadores, outras 33 cidades do mundo abrigaram manifestações como essa em Londres. O evento foi filmado e deve virar um DVD a ser enviado para o Egito. "Que felicidade de se estar vivo, ser um egípcio e um árabe. Na praça Tahrir eles estão cantando 'O Egito está livre' e 'Nós vencemos'” , comemora Tariq Ali.
> LEIA MAIS | Internacional | 12/02/2011
Cenas de júbilo na bi-centenária praça Trafalgar em Londres mimetizam o carnaval popular visto no Egito na noite de sexta-feira, depois da deposição do ditator. Segundo os organizadores, outras 33 cidades do mundo abrigaram manifestações como essa em Londres. O evento foi filmado e deve virar um DVD a ser enviado para o Egito. "Que felicidade de se estar vivo, ser um egípcio e um árabe. Na praça Tahrir eles estão cantando 'O Egito está livre' e 'Nós vencemos'” , comemora Tariq Ali.
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A estranheza da democracia
A crise no Egito evidenciou a dificuldade de adaptação aos novos tempos da diplomacia das grandes potências, especialmente dos EUA, a novas situações e grupos políticos emergentes que demandam a transição da democracia do discurso para a prática. Presa a paradigmas de “bem e mal” da Guerra Fria, esta diplomacia é capaz de oferecer “discursos históricos” ao lado da mais conhecida repressão e boicotes, acomodando-se a situações que lhe parecem de baixo custo. Mubarak, neste sentido, representava, segundo estes cálculos, um baixo custo, diante de um Oriente Médio conturbado e desorganizado pela estagnação política. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
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A crise no Egito evidenciou a dificuldade de adaptação aos novos tempos da diplomacia das grandes potências, especialmente dos EUA, a novas situações e grupos políticos emergentes que demandam a transição da democracia do discurso para a prática. Presa a paradigmas de “bem e mal” da Guerra Fria, esta diplomacia é capaz de oferecer “discursos históricos” ao lado da mais conhecida repressão e boicotes, acomodando-se a situações que lhe parecem de baixo custo. Mubarak, neste sentido, representava, segundo estes cálculos, um baixo custo, diante de um Oriente Médio conturbado e desorganizado pela estagnação política. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
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Oriente Médio:
nada será como antes
A queda das ditaduras na Tunisia e no Egito demonstra que os EUA já não poderão manter o esquema de poder montado há mais de três décadas. Impotente para agir de forma direta no plano militar, os EUA tentam articular transições que mudem a forma de dominação, mas mantenham sua essência. O Exército preferiu a renúncia de Mubarak, porque se deu conta que sua presença unia a oposição. Tem esperança que, sem ele, possa cooptar setores opositores para uma coalização moderada – com El Baradei, a Irmandade Muçulmana, com o apoio dos EUA e da Europa. O artigo é de Emir Sader.
> LEIA MAIS | Internacional | 11/02/2011
nada será como antes
A queda das ditaduras na Tunisia e no Egito demonstra que os EUA já não poderão manter o esquema de poder montado há mais de três décadas. Impotente para agir de forma direta no plano militar, os EUA tentam articular transições que mudem a forma de dominação, mas mantenham sua essência. O Exército preferiu a renúncia de Mubarak, porque se deu conta que sua presença unia a oposição. Tem esperança que, sem ele, possa cooptar setores opositores para uma coalização moderada – com El Baradei, a Irmandade Muçulmana, com o apoio dos EUA e da Europa. O artigo é de Emir Sader.
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O 1848 árabe: os déspotas cambaleiam e caem
Os levantes populares na Tunísia e no Egito são revoltas contra o universo da miséria permanente: uma elite cega por sua própria riqueza, corrupção, desemprego massivo, tortura e subjugação ao Ocidente. O resgate da solidariedade árabe contra as ditaduras repelentes e os que as sustentam é um novo ponto de inflexão no Oriente Médio. Trata-se da renovação da memória histórica da nação árabe que foi brutalmente destruída pouco depois da guerra de 1967. Os acontecimentos do último mês assinalaram o primeiro renascer autêntico do mundo árabe desde a derrota de 1967. O artigo é de Tariq Ali.
> LEIA MAIS | Internacional | 11/02/2011
Os levantes populares na Tunísia e no Egito são revoltas contra o universo da miséria permanente: uma elite cega por sua própria riqueza, corrupção, desemprego massivo, tortura e subjugação ao Ocidente. O resgate da solidariedade árabe contra as ditaduras repelentes e os que as sustentam é um novo ponto de inflexão no Oriente Médio. Trata-se da renovação da memória histórica da nação árabe que foi brutalmente destruída pouco depois da guerra de 1967. Os acontecimentos do último mês assinalaram o primeiro renascer autêntico do mundo árabe desde a derrota de 1967. O artigo é de Tariq Ali.
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“Todos somos Khaled Said”: juventude lidera revolução
O setor da população egípcia composto por uma pujante juventude é o que está liderando a revolução. O Movimento Juvenil 6 de abril formou-se no ano passado em apoio aos trabalhadores têxteis em greve na cidade egípcia de Mahalla. Uma das fundadoras do movimento, Asmaa Mahfouz, que acaba de completar 26 anos, publicou um vídeo no Facebook no dia 18 de janeiro, dias depois de a revolução tunisiana ter derrubado o ditador do país. Asmaa disse: “Estou fazendo este vídeo para lhes dar uma simples mensagem. Queremos ir à Praça Tahrir dia 25 de janeiro. Iremos ali para exigir nossos direitos humanos fundamentais. O artigo é de Amy Goodman.
> LEIA MAIS | Internacional | 11/02/2011
O setor da população egípcia composto por uma pujante juventude é o que está liderando a revolução. O Movimento Juvenil 6 de abril formou-se no ano passado em apoio aos trabalhadores têxteis em greve na cidade egípcia de Mahalla. Uma das fundadoras do movimento, Asmaa Mahfouz, que acaba de completar 26 anos, publicou um vídeo no Facebook no dia 18 de janeiro, dias depois de a revolução tunisiana ter derrubado o ditador do país. Asmaa disse: “Estou fazendo este vídeo para lhes dar uma simples mensagem. Queremos ir à Praça Tahrir dia 25 de janeiro. Iremos ali para exigir nossos direitos humanos fundamentais. O artigo é de Amy Goodman.
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Carta a um amigo tunisiano
Depois de vinte anos, assinalamos a transformação terrível que o neoliberalismo impôs sobre e através aquelas mudanças da figura do mercado e da natureza da força-trabalho: o fim do sistema salarial clássico, e com isso uma desocupação mortífera da massa e uma insustentável precarização — 35% da população jovem são força-trabalho cognitiva, mas só 10% trabalham; e mais, na Tunísia, se produziram e acumularam a destruição da primazia do estado de bem-estar social, desigualdades regionais ferozes e efeitos desastrosos do processo migratório. O artigo é de Antonio Negri.
> LEIA MAIS | Internacional | 10/02/2011
Depois de vinte anos, assinalamos a transformação terrível que o neoliberalismo impôs sobre e através aquelas mudanças da figura do mercado e da natureza da força-trabalho: o fim do sistema salarial clássico, e com isso uma desocupação mortífera da massa e uma insustentável precarização — 35% da população jovem são força-trabalho cognitiva, mas só 10% trabalham; e mais, na Tunísia, se produziram e acumularam a destruição da primazia do estado de bem-estar social, desigualdades regionais ferozes e efeitos desastrosos do processo migratório. O artigo é de Antonio Negri.
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A hipocrisia do Ocidente
Quando os árabes querem dignidade e respeito, quando gritam por seu próprio futuro que Obama assinalou em seu famoso – agora suponho que infame – discurso no Cairo, nos lhes faltamos com o respeito. Ao invés de dar as boas vindas às suas exigências democráticas, os tratamos como se fossem um desastre. Queremos que sejam como nós, desde que fiquem de lado. E assim, quando provam que querem ser como nós, mas não querem invadir a Europa, fazemos o que podemos para instalar outro general treinado nos EUA para que os governe.
O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 10/02/2011
Quando os árabes querem dignidade e respeito, quando gritam por seu próprio futuro que Obama assinalou em seu famoso – agora suponho que infame – discurso no Cairo, nos lhes faltamos com o respeito. Ao invés de dar as boas vindas às suas exigências democráticas, os tratamos como se fossem um desastre. Queremos que sejam como nós, desde que fiquem de lado. E assim, quando provam que querem ser como nós, mas não querem invadir a Europa, fazemos o que podemos para instalar outro general treinado nos EUA para que os governe.
O artigo é de Robert Fisk.
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"Isso é obra de Mubarak"
A luta ao meu redor na praça Tahrir era tão terrível que podíamos sentir o cheiro do sangue. Os homens e mulheres que estão exigindo o fim da ditadura de 30 anos de Mubarak – vi jovens mulheres arrancando pedras do pavimento enquanto caíam rochas ao seu redor – lutavam com imensa coragem que, mais tarde, se converteu em uma crueldade terrível. Ao final, o governo informou que houve 3 mortos e 637 feridos; segundo a cadeia Al Jazeera os feridos chegavam a 1500. “Isso é obra de Mubarak”, disse-me um atirador de pedras ferido. “Ele conseguiu que os egípcios se voltassem uns contra os outros por apenas nove meses mais de poder. Está louco. Vocês do Ocidente também estão loucos?” O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 03/02/2011
• Leia mais: Robert Fisk - Por quanto tempo Mubarak aguentará?
A luta ao meu redor na praça Tahrir era tão terrível que podíamos sentir o cheiro do sangue. Os homens e mulheres que estão exigindo o fim da ditadura de 30 anos de Mubarak – vi jovens mulheres arrancando pedras do pavimento enquanto caíam rochas ao seu redor – lutavam com imensa coragem que, mais tarde, se converteu em uma crueldade terrível. Ao final, o governo informou que houve 3 mortos e 637 feridos; segundo a cadeia Al Jazeera os feridos chegavam a 1500. “Isso é obra de Mubarak”, disse-me um atirador de pedras ferido. “Ele conseguiu que os egípcios se voltassem uns contra os outros por apenas nove meses mais de poder. Está louco. Vocês do Ocidente também estão loucos?” O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 03/02/2011
• Leia mais: Robert Fisk - Por quanto tempo Mubarak aguentará?
Os militares e o futuro do Egito
As forças armadas têm sido a força dominante no Egito desde a queda da Monarquia em 1952: os presidentes Nasser, Sadat e Mubarak são todos eles representantes do estamento militar. Considerados uma das forças mais poderosas do mundo (10º lugar) contam com um contingente de 468.000 militares e 3.4% do PIB do Egito. O setor militar do Egito recebeu nas últimas três décadas cerca de 30 bilhões de dólares em ajuda dos EUA, além de enviar seus oficiais para estudar em colégios militares norte-americanos. Os militares egípcios são essencialmente uma criação dos EUA. O artigo é de Reginaldo Nasser.
> LEIA MAIS | Internacional | 07/02/2011
As forças armadas têm sido a força dominante no Egito desde a queda da Monarquia em 1952: os presidentes Nasser, Sadat e Mubarak são todos eles representantes do estamento militar. Considerados uma das forças mais poderosas do mundo (10º lugar) contam com um contingente de 468.000 militares e 3.4% do PIB do Egito. O setor militar do Egito recebeu nas últimas três décadas cerca de 30 bilhões de dólares em ajuda dos EUA, além de enviar seus oficiais para estudar em colégios militares norte-americanos. Os militares egípcios são essencialmente uma criação dos EUA. O artigo é de Reginaldo Nasser.
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Egito: novas dimensões dos protestos sociais
A retomada das mobilizações sociais no Egito tem o mérito de mostrar que hoje, no quadro da mundialização, o caráter autoritário de um sistema político não é contraditório com transformações de seu espaço público na direção de mais liberdade de ação e de expressão. Os diferentes discursos performativos sobre a sociedade civil, os direitos do homem, a cidadania, as reformas políticas e a democratização reivindicada, anunciada e prometida, podem produzir efeitos significativos nos setores aparentemente menos politizados.
O artigo é de Sarah Ben Néfissa.
> LEIA MAIS | Internacional | 07/02/2011
A retomada das mobilizações sociais no Egito tem o mérito de mostrar que hoje, no quadro da mundialização, o caráter autoritário de um sistema político não é contraditório com transformações de seu espaço público na direção de mais liberdade de ação e de expressão. Os diferentes discursos performativos sobre a sociedade civil, os direitos do homem, a cidadania, as reformas políticas e a democratização reivindicada, anunciada e prometida, podem produzir efeitos significativos nos setores aparentemente menos politizados.
O artigo é de Sarah Ben Néfissa.
> LEIA MAIS | Internacional | 07/02/2011
Declina a influência do Ocidente
No mundo árabe, os Estados Unidos e seus aliados apoiaram com regularidade radicais islâmicos, às vezes para prevenir a ameaça de um nacionalismo secular. Um exemplo conhecido é a Arábia Saudita, centro ideológico do Islã radical (e do terrorismo islâmico). Outro em uma longa lista é Zia ul-Haq, favorito do ex-presidente Ronald Reagan e o mais brutal dos ditadores paquistaneses, que implementou um programa de islamização radical (com financiamento saudita).
O artigo é de Noam Chomsky.
> LEIA MAIS | Internacional | 06/02/2011
• Chomsky: EUA estão seguindo seu manual no Egito
No mundo árabe, os Estados Unidos e seus aliados apoiaram com regularidade radicais islâmicos, às vezes para prevenir a ameaça de um nacionalismo secular. Um exemplo conhecido é a Arábia Saudita, centro ideológico do Islã radical (e do terrorismo islâmico). Outro em uma longa lista é Zia ul-Haq, favorito do ex-presidente Ronald Reagan e o mais brutal dos ditadores paquistaneses, que implementou um programa de islamização radical (com financiamento saudita).
O artigo é de Noam Chomsky.
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• Chomsky: EUA estão seguindo seu manual no Egito
Um outro Oriente Médio é possível?
Os protestos populares na Tunísia, Egito, Iêmen e Jordânia apresentam uma agenda renovada para o Fórum Social Mundial que inicia de 6 de fevereiro em Dakar, Senegal. A aplicação da consigna do FSM aos problemas dessa região coloca a seguinte questão: “Outro Oriente Médio é possível?”. O que está acontecendo no Egito mostra que o castelo das autocracias apoiadas e sustentadas pelos EUA é menos sólido do que parecia. Milhões de jovens, homens e mulheres, estão nas ruas dizendo que é possível, sim. E necessário. O artigo é de Marco Aurélio Weissheimer.
> LEIA MAIS | Internacional | 01/02/2011
• Emir Sader: A crise da hegemonia ocidental no Oriente Médio
• Augusto Zamora: Egito, gendarmes e revoluções populares
Os protestos populares na Tunísia, Egito, Iêmen e Jordânia apresentam uma agenda renovada para o Fórum Social Mundial que inicia de 6 de fevereiro em Dakar, Senegal. A aplicação da consigna do FSM aos problemas dessa região coloca a seguinte questão: “Outro Oriente Médio é possível?”. O que está acontecendo no Egito mostra que o castelo das autocracias apoiadas e sustentadas pelos EUA é menos sólido do que parecia. Milhões de jovens, homens e mulheres, estão nas ruas dizendo que é possível, sim. E necessário. O artigo é de Marco Aurélio Weissheimer.
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• Augusto Zamora: Egito, gendarmes e revoluções populares
A insurreição no Egito e suas implicações para a Palestina
Se o regime de Mubarak cair, Israel e os Estados Unidos perderão um grande aliado na questão da palestina, e a Autoridade Palestina de Abbas perderá um de seus principais aliados contra o Hamas. Já desacreditada pela amplitude de sua colaboração e capitulação exibidas nos Palestine Papers, a Autoridade Palestina sairá ainda mais enfraquecida. Sem qualquer “processo de paz” com credibilidade para justificar sua “coordenação de segurança” ininterrupta com Israel, ou mesmo a sua própria existência, a implosão da AP pode começar. Derrubada de regimes na Tunísia e no Egito podem estimular palestinos a organizar protestos populares massivos. O artigo é de Ali Abunimah.
> LEIA MAIS | Internacional | 31/01/2011
Se o regime de Mubarak cair, Israel e os Estados Unidos perderão um grande aliado na questão da palestina, e a Autoridade Palestina de Abbas perderá um de seus principais aliados contra o Hamas. Já desacreditada pela amplitude de sua colaboração e capitulação exibidas nos Palestine Papers, a Autoridade Palestina sairá ainda mais enfraquecida. Sem qualquer “processo de paz” com credibilidade para justificar sua “coordenação de segurança” ininterrupta com Israel, ou mesmo a sua própria existência, a implosão da AP pode começar. Derrubada de regimes na Tunísia e no Egito podem estimular palestinos a organizar protestos populares massivos. O artigo é de Ali Abunimah.
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Jornalista e blogueiro egípcio fala
sobre rebelião
Hossam el-Hamalawy é um jornalista e blogueiro do site 3arabawy. Mark LeVine, professor da Universidade da Califórnia, conseguiu contactar Hossam por meio do Skype e conseguiu um informe em primeiro mão sobre os eventos que estão ocorrendo no Egito. Hossam destaca o papel que a juventude e o movimento sindical estão desempenhando nos protestos contra a ditadura egípcia e prevê momentos difíceis nas relações com os Estados Unidos.
> LEIA MAIS | Internacional | 31/01/2011
sobre rebelião
Hossam el-Hamalawy é um jornalista e blogueiro do site 3arabawy. Mark LeVine, professor da Universidade da Califórnia, conseguiu contactar Hossam por meio do Skype e conseguiu um informe em primeiro mão sobre os eventos que estão ocorrendo no Egito. Hossam destaca o papel que a juventude e o movimento sindical estão desempenhando nos protestos contra a ditadura egípcia e prevê momentos difíceis nas relações com os Estados Unidos.
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Fúria, fúria, contra a contrarrevolução
O neofaraó egípcio Hosni Mubarak ordenou toque de recolher; ninguém arredou pé das ruas. A polícia atacou; os cidadãos organizaram a própria segurança. Chegaram os tanques; a multidão continuou a cantar “de mãos dadas, o exército e o povo são aliados”. Nada de revolução colorida parida em think-tanks, nada de islâmicos em ordem unida; são egípcios médios, carregando a bandeira nacional, “juntos, como indivíduos num grande esforço cooperativo para exigir de volta o país que nos pertence” – nas palavras do romancista egípcio e Prêmio Nobel Ahdaf Soueif.
O artigo é de Pepe Escobar.
> LEIA MAIS | Internacional | 31/01/2011
• Pepe Escobar: O fator Irmandade Muçulmana
O neofaraó egípcio Hosni Mubarak ordenou toque de recolher; ninguém arredou pé das ruas. A polícia atacou; os cidadãos organizaram a própria segurança. Chegaram os tanques; a multidão continuou a cantar “de mãos dadas, o exército e o povo são aliados”. Nada de revolução colorida parida em think-tanks, nada de islâmicos em ordem unida; são egípcios médios, carregando a bandeira nacional, “juntos, como indivíduos num grande esforço cooperativo para exigir de volta o país que nos pertence” – nas palavras do romancista egípcio e Prêmio Nobel Ahdaf Soueif.
O artigo é de Pepe Escobar.
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• Pepe Escobar: O fator Irmandade Muçulmana
"Revolução pelo Twitter e pelo Facebook"
Esta é uma revolução pelo Twitter e pelo Facebook e há muito que a tecnologia derrubou as normas caducas da censura. Os homens de Mubarak parece terem perdido toda iniciativa. Os jornais de seu partido estão cheios de autoengano: jogam as notas sobre as manifestações para os pés da primeira página, como se com isso fossem tirar as multidões das ruas; como se, de fato, pelo apequenamento das notas os protestos jamais tivessem ocorrido. O artigo é de Robert Fisk.
> LEIA MAIS | Internacional | 30/01/2011
• Robert Fisk: Euforia, banho de sangue e caos
Esta é uma revolução pelo Twitter e pelo Facebook e há muito que a tecnologia derrubou as normas caducas da censura. Os homens de Mubarak parece terem perdido toda iniciativa. Os jornais de seu partido estão cheios de autoengano: jogam as notas sobre as manifestações para os pés da primeira página, como se com isso fossem tirar as multidões das ruas; como se, de fato, pelo apequenamento das notas os protestos jamais tivessem ocorrido. O artigo é de Robert Fisk.
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• Robert Fisk: Euforia, banho de sangue e caos
O Egito a caminho da revolução. O que fazer?
Aqueles que temem o crescimento do “islamismo radical” como fator de instabilidade nessa região, deveriam estar mais atentos em relação às “ditaduras amistosas” que, na verdade, são as principais responsáveis pela insegurança no mundo. Desemprego em massa, preços dos alimentos e repressão política é uma combinação explosiva mais perigosa do que os homens bomba. No caso do Egito dois terços da população são jovens abaixo de 30 anos, dos quais 90% estão desempregados. O artigo é de Reginaldo Nasser.
> LEIA MAIS | Internacional | 29/01/2011
Aqueles que temem o crescimento do “islamismo radical” como fator de instabilidade nessa região, deveriam estar mais atentos em relação às “ditaduras amistosas” que, na verdade, são as principais responsáveis pela insegurança no mundo. Desemprego em massa, preços dos alimentos e repressão política é uma combinação explosiva mais perigosa do que os homens bomba. No caso do Egito dois terços da população são jovens abaixo de 30 anos, dos quais 90% estão desempregados. O artigo é de Reginaldo Nasser.
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A Revolução dos Jasmins contra as autocracias
A Revolução dos Jasmins iniciou na Tunísia com a imolação de um jovem e logo se alastrou para outros países. Agora, a revolta chega ao Egito e ao Iêmen. Em entrevista ao jornal Página/12, o sociólogo e filósofo Sami Naïr, professor de Ciências Políticas na Universidade Paris VIII e presidente do Instituto Magreb-Europa da mesma Universidade, analisa a originalidade e as causas destas revoltas árabes. Autor de ensaios e análises sobre política internacional, Naïr aponta como primeiro fator alimentador da revolta o fato central de que o medo mudou de campo. É o poder que enfrenta agora um povo que perdeu o medo.
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A Revolução dos Jasmins iniciou na Tunísia com a imolação de um jovem e logo se alastrou para outros países. Agora, a revolta chega ao Egito e ao Iêmen. Em entrevista ao jornal Página/12, o sociólogo e filósofo Sami Naïr, professor de Ciências Políticas na Universidade Paris VIII e presidente do Instituto Magreb-Europa da mesma Universidade, analisa a originalidade e as causas destas revoltas árabes. Autor de ensaios e análises sobre política internacional, Naïr aponta como primeiro fator alimentador da revolta o fato central de que o medo mudou de campo. É o poder que enfrenta agora um povo que perdeu o medo.
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