domingo, 1 de julho de 2018

Texto: Novo fóssil dá mais pistas sobre a origem do homem





Um novo fóssil descoberto na garganta de Olduvai, na Tanzânia, (Africa) pode simplificar a compreensão humana sobre os ancestrais do homem, que tiveram origem na África.
Paleontólogos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, responsáveis pela descoberta, declararam que o fóssil tem 1,8 milhão de anos e representa um dos mais bem preservados e mais importantes registros da espécie Homo, da qual fazem parte os seres humanos e os seus ancestrais.
Em trabalho que será publicado na próxima sexta-feira pela revista Science, Robert Blumenschine e sua equipe dizem acreditar que o fóssil (chamado de OH-65) possui características de duas subespécies já descritas de Homo, que podem ser reunidas em apenas uma no futuro. Isso facilitaria o estudo da evolução humana, segundo os cientistas. 
Características


O fóssil OH-65 consiste em uma porção da parte inferior do rosto e da mandíbula superior, com  todos os dentes presentes. (2) "Trata-se de um importante ancestral do homem, que viveu em uma parte crucial da pré-história quando os hominídeos começaram a explorar animais de grande porte como fonte de alimentos, e quando o cérebro começava a se expandir significativamente", explicou Blumenschine.
Juntamente com o OH-65, foram descobertas ferramentas e ossos que seriam de animais de grande porte, indicando que esses homonídeos caçavam para sobreviver. (5)  A região da garganta de Olduvai tornou-se mundialmente conhecida no início dos anos 60, quando os paleontólogos Louis e Mary Leakey descobriram uma série de fósseis considerados fundamentais para o estudo da evolução humana.
Um dos fósseis descobertos pelos Leakeys era o de um Homo habilis, ou "homem habilidoso". (3) Outras amostras do homonídeo foram descobertas no Quênia, provando que esse ancestral humano espalhou-se pelo leste da África através do Vale do Rift.
Na década de 80, os cientistas criaram uma outra categoria para o Homo habilis: a rudolfensis. Duas categorias passaram, então, a existir. Os próprios cientistas americanos descreveram, em 1995, uma espécie de hominídeo encontrada no Quênia como rudolfensis. Mas, com a nova descoberta, os cientistas mostram que o OH-65 pode ser habilis e rudolfensis ao mesmo tempo, o que os uniria em apenas uma categoria - todas possuindo caracterítsicas bastante semelhantes entre si, principalmente na estrutura dentária.
"Isso mostra que estamos entendendo mais sobre a paleocologia, ou as condições ambientais que foram selecionadas pelos hominídeos para sobreviver e se desenvolver, dando origem ao que o homem é hoje", afirmam os cientistas. 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/030226_fossilmtc.shtml

Atividades
1 – O que é um fóssil? Como ocorre o processo de fossilização? Quais principais tipos de fossilização?

2 – O texto relata que um novo fóssil descoberto pode facilitar a compreensão sobre a evolução humana. Quais partes do corpo do hominídeo foi encontrado?
3 – De qual espécie Homo são os fósseis encontrados?
4 – Em qual continente e em qual país foi encontrado o fóssil?
5 – Quais evidências científicas corroboram para acreditarmos que esse hominídeo caçava animais de grande porte?
6 – Qual tipo de fossilização sofreu os ossos encontrados?

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